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Trabalhador morre após ficar preso em câmara frigorífica

Trabalhador morre após ficar preso em câmara frigorífica

Trabalhador morre após ficar preso em câmara frigorífica | Reprodução/Redes Sociais

Um trabalhador de 43 anos morreu após ficar preso em uma câmara de refrigeração de 18°C negativos em um centro de distribuição da BRF Brasil Foods, em Embu das Artes, São Paulo. O incidente ocorreu na última quinta-feira (15) e resultou em uma tragédia. Apesar dos esforços de socorro, a vítima não resistiu e faleceu no hospital para o qual foi encaminhada.

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O acidente aconteceu quando uma parede de pallets e painéis de aço empilhados desabou e bloqueou a saída da câmara frigorífica. O trabalhador não conseguiu sair e ficou preso no espaço gelado. Outro funcionário também ficou preso, mas conseguiu escapar e foi resgatado com ferimentos leves pelo Corpo de Bombeiros.

Dessa forma, em nota, a BRF, responsável pelas marcas Sadia, Perdigão e Qualy, informou ter acionado todos os protocolos de segurança e prestado assistência imediata. A empresa expressou pesar pelo incidente e afirmou estar apoiando a família da vítima. Além disso, a BRF assegurou que a área afetada foi isolada e que as causas do acidente estão sendo investigadas.

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Por fim, a delegacia de Embu das Artes, que investiga o caso, registrou o incidente como homicídio e lesão corporal. Assim, a investigação se concentra nas condições da câmara frigorífica e na conformidade com as normas de segurança, incluindo a verificação do excesso de pallets e dos protocolos de segurança para os trabalhadores.

Além disso, este não é o primeiro problema envolvendo funcionários da BRF em câmaras frias. Assim, em 2013, a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu o direito de uma funcionária ao adicional de insalubridade devido à exposição a temperaturas abaixo de 12°C e ruídos excessivos durante longos períodos. A empresa foi condenada a pagar o adicional para a funcionária, com a decisão já transitada em julgado.

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