No dia 9 de novembro, o motorista Anderson José Maia de Oliveira fez um desabafo público, gravando um vídeo que rapidamente se espalhou nas redes sociais. No vídeo, ele revela a dura realidade enfrentada por motoristas do BRT, que, segundo ele, são submetidos a escalas de trabalho abusivas, ultrapassando o limite de horas estipulado e sem tempo adequado para atender às necessidades pessoais.
De acordo com o motorista, a falta de pausas adequadas compromete o desempenho da função e coloca a saúde dos profissionais em risco. Ele ainda menciona que, além dos desafios com a carga horária, enfrenta hostilidade por parte dos passageiros e repressão de fiscais e inspetores, o que agrava a situação. O motorista Anderson, ciente das possíveis consequências de sua atitude, faz um apelo no vídeo para que a situação seja resolvida e que seu apelo chegue ao prefeito.
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Em resposta ao ocorrido, a Mobi Rio, empresa responsável pelo serviço de transporte, emitiu uma nota de esclarecimento ao Folha do Leste. De acordo com a Mobi Rio, as escalas de trabalho são planejadas dentro da legislação vigente, e os motoristas têm períodos de intervalo entre as viagens para se recompor. A empresa também ressaltou que, embora seja necessário um planejamento logístico para alocar motoristas, o foco é a proximidade de suas residências.
A logística do planejamento de viagens ainda tem por prioridade alocar os mais de 1.800 motoristas por proximidade de suas residências, mas é inviável que cada um trabalhe na garagem de sua preferência. A MOBI-Rio frisa que o Departamento de Recursos Humanos está disponível para qualquer tipo de esclarecimento que um funcionário julgue necessário.
A Mobi Rio ainda informou que o motorista Anderson não foi demitido e continua atuando na empresa. O Departamento de Recursos Humanos está disponível para fornecer esclarecimentos a qualquer funcionário que julgue necessário.
Veja o vídeo: