Um crime chocante abalou a capital paraense no último domingo (23): o sequestro de uma médica, na saída de um show em Belém. As investigações revelaram uma trama macabra: o crime foi orquestrado do Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, por um preso de alta periculosidade.
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João Felipe da Silva Rodrigues de Oliveira, conhecido como Spike, é um criminoso experiente e já responde por diversos crimes. Atualmente detido no Instituto Penitenciário Moniz Sodré, em Bangu 1, Spike utilizou um celular ilegal para comandar o sequestro da médica.
A vítima foi abordada por criminosos após o show e levada para um cativeiro na cidade de Ananindeua. O namorado da médica recebeu um telefonema com o pedido de resgate e acionou a polícia.
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Sendo assim, em uma operação conjunta entre as polícias civis do Pará e do Rio de Janeiro, a médica foi resgatada. Contudo, no momento da ação, um dos sequestradores atirou contra os policiais, foi baleado e morreu. Outros dois homens e duas mulheres, também envolvidos no crime, foram presos em flagrante.
Dessa forma, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que está intensificando as medidas para combater a entrada de celulares nas unidades prisionais. A secretaria utiliza aparelhos tecnológicos de inteligência para identificar e bloquear sinais de telefone, além de realizar revistas constantes nas celas.
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Por fim, o caso está sob investigação da delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro. Assim, a Seap também abriu uma sindicância interna para apurar como Spike conseguiu utilizar um celular dentro da prisão.