
FAB intercepta três aeronaves durante cúpula do Brics no Rio | Reprodução
A FAB intercepta aeronaves no Brics e mantém vigilância rigorosa sobre o espaço aéreo do Rio de Janeiro. Três interceptações ocorreram entre sexta (4) e sábado (5), na região do Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, onde acontece a cúpula de chefes de governo.
Dois aviões foram abordados por caças A-29 Super Tucano, que exigiram mudança de rota. No terceiro caso, um helicóptero saiu da área restrita ao avistar o caça e pousou em local isolado. A Força Aérea informou a posição às forças de segurança.
Um E-99 deu suporte com varredura eletrônica durante toda a operação.
Drones barrados e voos negados
A FAB monitora a movimentação aérea com apoio da Polícia Militar e da Polícia Federal. Desde o início da cúpula, mais de 80 drones foram detectados em áreas proibidas e 170 voos foram negados ou revogados, superando os números do G20.
+ MAIS NOTÍCIAS DO RIO DE JANEIRO? CLIQUE AQUI
A Central de Monitoramento Anti-Drones permite localizar pilotos remotos e identificar drones pelo número de série. Equipes de campo abordam os operadores e aplicam as sanções previstas.
Segurança aérea reforçada
Militares do COMAE e do DECEA atuam no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da PM para garantir proteção em tempo real durante o evento.
Encerramento da cúpula
A reunião dos 11 países do Brics termina nesta segunda (7). Os debates trataram de doenças sociais, críticas ao protecionismo, e financiamentos de guerra. O presidente Lula defendeu mais investimentos em desenvolvimento para o Sul Global.
O grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Indonésia, busca aumentar o peso político de países emergentes em instituições como a ONU, FMI e OMC.