O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcará presença na Cúpula do G7, encontro que reúne líderes das sete principais economias mundiais. O evento está agendado para os dias 13 a 15 de junho, em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. O convite para a participação de Lula foi feito pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
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O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A Rússia fazia parte do grupo até 2014, quando foi expulsa devido à anexação da Crimeia. Costuma-se convidar outros países para participarem das cúpulas do G7.
Sendo assim, antes de chegar à Itália, Lula fará uma parada em Genebra, Suíça, para participar da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que vai até 14 de junho. Assim, será a oitava vez que Lula marca presença na Cúpula do G7, sendo suas últimas participações nos anos de 2009 e 2020.
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Dessa forma, o Brasil e a Itália ocupam as presidências rotativas do G20 e do G7, respectivamente, o que tem facilitado o diálogo entre os dois países. Assim, no encontro do G7, Lula defenderá as agendas do Brasil no G20, incluindo a inclusão social, luta contra desigualdades, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.
Enfim, entre os temas em pauta, está a proposta de tributação global de 2% sobre a renda dos super-ricos, com o objetivo de reduzir desigualdades e combater os impactos das mudanças climáticas. Assim, a ideia já recebeu apoio de diversos países e pode se tornar uma recomendação da OCDE. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discutiu o assunto com o Papa Francisco durante sua viagem à Itália.