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Criminoso sanguinário Batoré é preso no Centro de Niterói

Criminoso sanguinário Batoré é preso no Centro de Niterói pelo Segurança Presente | Reprodução

Agentes da Operação Segurança Presente Niterói prenderam nesta quinta-feira (25) Uanderson Silva Tardoque, vulgo Batoré, de 39 anos. Ele estava foragido da Justiça por homicídio. A prisão ocorreu durante patrulhamento de rotina no Centro da cidade, após informações de populares sobre um indivíduo suspeito com tornozeleira eletrônica.

Segundo mandado expedido pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, trata-se de prisão definitiva, com pena de 19 anos e seis meses de reclusão.

Abordagem e consulta ao sistema

Ao abordar Uanderson, os agentes não encontraram nada de ilícito com ele. No entanto, a consulta ao sistema HORUS revelou um mandado de prisão em aberto por homicídio (artigo 121 do Código Penal).

Crime brutal e extensa ficha criminal

Os policiais conduziram Batoré à 76ª DP (Central de Flagrantes) para apuração da autoridade policial. Batoré tem uma extensa ficha criminal, com 9 anotações criminais e 34 atos infracionais cometidos ainda quando menor de idade.

Detalhes do crime

O crime pelo qual Uanderson estava foragido aconteceu em 2 de junho de 2012, no bairro de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo. A vítima, Pâmela Vieira Ornelas, ofereceu carona a Uanderson após ele sofrer agressões em um bar, na cidade de Bom Jardim. Durante o trajeto, Uanderson a atacou brutalmente com socos, chutes e um objeto contundente, causando graves lesões, inclusive traumatismo craniano.

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Uanderson teria cessado a agressão supondo que Pâmela estivesse morta e fugiu do local. No entanto, a vítima recebeu socorro e sobreviveu ao ataque. Além de tentar matá-la, Uanderson subtraiu seu celular, bolsa com dinheiro e o carro que ela dirigia.

Condenação e declarações chocantes

Em 2014, o Tribunal do Júri de Nova Friburgo condenou Uanderson a 19 anos e seis meses de reclusão. Em entrevista à TV local, ele assumiu e se vangloriou do crime, dizendo gostar de sangue e que já ter matado mais de duas dezenas de pessoas:

“Quando sair, vou matar mais; já matei 22 pessoas; nasci pra isso; não me arrependo de nada; gosto de sangue; o melhor de todos foi aquele que eu cortei o pescoço da vítima com um machado”, afirmou.

Igualmente, também em entrevista à TV, Uanderson também ameaçou um desafeto.

“Aí Chapéu, seu Filho da Puta, quando sair vou te matar!”

Prisão e histórico de violência

Uanderson permaneceu preso à disposição da Justiça. No entanto, ele apelou da decisão ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Todavia, a Quarta Câmara Criminal do TJRJ negou provimento ao seu recurso. De maneira idêntica à decisão de primeira instância, os desembargadores ressaltaram sua personalidade “totalmente fria, distorcida, desviante e voltada para a criminalidade”.

Histórico de atos infracionais e declarações da mãe

Ainda menor de idade, Uanderson já tinha 34 anotações por atos infracionais, incluindo tráfico de drogas, roubo, furto, homicídio, desobediência, desacato, resistência, dano, porte ilegal de armas. Conforme disse sua mãe, ele já vendia drogas desde a infância e ela já tinha ido parar  na prisão três vezes por esconder o ilícito em casa.

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