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Sol fica laranja por poluição do ar no Rio

Sol fica laranja por poluição do ar no Rio

Sol fica laranja por poluição do ar no Rio | Reprodução/Redes Sociais

No último final de semana, moradores do Estado do Rio de Janeiro, especialmente no interior, presenciaram o público do sol laranja. A alteração da cor foi causada pela presença de partículas provenientes das queimadas que ocorrem em várias regiões do país, afetando a atmosfera.

De acordo com meteorologistas, a combinação de fumaça e poluição resulta no efeito visual que chama a atenção de quem olha para o céu.

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Guilherme Borges, meteorologista do Climatempo, explicou que a cor alaranjada do sol é resultado da interação dos raios solares com a poluição presente na atmosfera.

“O sol laranja tem aparecido extensamente nos últimos dias devido à intensa quantidade de fumaça no ar. Essa interação entre a luz solar e as partículas suspensas faz com que o sol ganhe essa cor”, afirmou Borges.

Ele acrescentou que, além das queimadas em diversas regiões, focos de incêndio na Zona da Mata Mineira também estão desenvolvendo para o aumento da poluição.

“Uma fumaça chegou ao Rio de Janeiro, agravando a situação. Nos últimos dias, a concentração de emissões subiu, especialmente por conta das queimadas em áreas próximas”, detalhou o meteorologista.

O efeito é mais protegido durante o nascer e o pôr do sol, quando os raios solares são menos intensos. Nesses momentos, a interação dos raios com os presentes na atmosfera é mais visível a olho nu.

“Quando o sol está mais baixo, a cor alaranjada e avermelhada fica mais evidente”, explicou Borges, destacando que a coloração é resultado direto do aumento das partículas no ar.

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De acordo com o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), o monitoramento da qualidade do ar revelou um aumento significativo nos níveis de emissões. No sábado (7), das 56 estações de monitoramento, 25% indicaram qualidade do ar moderada e 2% ruim. O Material Particulado Inalável (MP10) foi identificado como o principal poluente em 43% das estações.

A situação foi mais grave na região Serrana, onde uma das três estações de monitoramento registradas de qualidade ruim, com níveis de MP2,5 muito acima dos limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Macuco, os níveis chegam a 89 µg/m³, enquanto o limite diário recomendado pela OMS é de 15 µg/m³.

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No domingo (08), a qualidade do ar piorou em várias regiões do estado. Das 57 estações monitoradas, 49% indicaram qualidade moderada e 4% ruim. Na região Metropolitana, a cidade de Duque de Caxias apresentou os índices piores, com 90 µg/m³ de MP10, enquanto na Costa Verde, todas as estações registraram qualidade do ar moderada.

As preocupações também geraram preocupações nas redes sociais. Muitos internautas comentaram sobre a aparência incomum do sol, descrevendo-o como uma “lua laranja” em razão da grande quantidade de fumaça no ar.

“Desci a serra de Teresópolis para o Rio e o ar estava diferente. O sol parecia uma lua laranja, sem incomodar a visão, por conta da névoa de fumaça”, relatou um usuário.

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