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Seleção Brasileira terá seu maior número de partidas com um técnico interino

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) firmou um acordo com Carlo Ancelotti para que o renomado treinador italiano assuma o comando da Seleção Brasileira neste ciclo de Copa do Mundo. No entanto, Ancelotti ainda não ocupará o cargo imediatamente.

Com isso, a expectativa é que um técnico interino assuma o comando da amarelinha até, pelo menos, a Copa América de 2024. Esse período, que deve ser o maior da história da Seleção sem um técnico definitivo, fará com que a equipe brasileira entre em campo sem uma liderança efetiva durante uma série de jogos.

Apesar de ter havido a necessidade de nomear nomes provisórios em momentos específicos da trajetória da Seleção, nunca houve uma quantidade tão grande de partidas sem um treinador definido. Dois nomes merecem destaque como técnicos interinos: Ernesto Paulo, no início dos anos 90, e Candinho, no final da década de 90. Ernesto foi escalado para assumir o time após a demissão de Paulo Roberto Falcão, em 1991. Porém, sua passagem pelo banco de reservas da Amarelinha durou apenas um jogo, em setembro daquele ano, contra País de Gales. Na partida seguinte, Carlos Alberto Parreira assumiu o comando, e três anos depois, levou o Brasil ao tetracampeonato.

Já Candinho era auxiliar de Vanderlei Luxemburgo, que havia sido demitido do cargo em setembro de 2000. Sem um treinador contratado para suprir a lacuna, ele foi escolhido para dirigir a Seleção na partida contra a Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. O resultado foi uma vitória esmagadora por 6 a 0. No jogo seguinte, Emerson Leão assumiu a comissão técnica.

Embora outros técnicos não tenham sido efetivados no cargo, eles assumiram o comando da Seleção em outras oportunidades, sempre quando já havia alguém contratado para o cargo. As razões para essas ocasiões são diversas, podendo variar de amistosos com seleções regionais até a impossibilidade do titular estar presente (devido a suspensão ou punição).

Caso Ramon permaneça como técnico interino até a possível chegada de Ancelotti, ele será responsável por comandar a Seleção em um total de treze jogos. Serão três amistosos neste semestre (contra Marrocos, Guiné e Senegal), seis jogos pelas Eliminatórias (contra Bolívia, Peru, Venezuela, Uruguai, Colômbia e Argentina), além de dois amistosos em março.

Há também a previsão de mais dois amistosos em junho, antes da Copa América. Para esses jogos, espera-se que o novo treinador já esteja trabalhando. De qualquer forma, Ramon terá comandado a equipe em onze jogos, um recorde que dificilmente será superado na história do selecionado nacional brasileiro, tanto na ausência de um técnico efetivo quanto no número de partidas dirigidas provisoriamente.

 

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