Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil
O Brasil enfrenta um grave problema de saúde pública: lesões e violência são a terceira ou quarta principal causa de morte no país, superadas apenas por doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias. Para combater essa realidade, o Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, está implantando o Projeto Trauma.
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O projeto desenvolveu uma ferramenta inovadora: um banco de dados integrado que reúne informações sobre acidentes e lesões de todo o país. Essa ferramenta permitirá que gestores públicos, pesquisadores e outros profissionais tomem decisões mais eficazes para prevenir mortes e promover a saúde da população.
O banco de dados reúne informações de diferentes sistemas, como:
- Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
- Prontuário Eletrônico do Paciente
- Sistema de Informação sobre Mortalidade
- Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Essas informações são padronizadas e organizadas, permitindo uma visão completa e integrada do problema das lesões e da violência no Brasil.
Projeto Trauma oferece diversos benefícios, como:
- Melhor gestão das políticas públicas: Os gestores públicos terão acesso a dados precisos e atualizados sobre as causas de morte e lesões no país, o que permitirá que tomem decisões mais eficazes para prevenir esses eventos.
- Pesquisa científica: O banco de dados será uma ferramenta valiosa para pesquisadores que estudam as causas de lesões e violência.
- Melhoria da qualidade do atendimento: Os profissionais de saúde terão acesso a informações mais precisas sobre os pacientes, o que permitirá que ofereçam um atendimento mais personalizado e eficaz.
A ferramenta estará pronta para ser instalada no Ministério da Saúde em 2026. O investimento total no projeto é de R$ 14,4 milhões, provenientes do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde).
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O Projeto Trauma é uma iniciativa importante para combater a mortalidade prematura por lesões e violência no Brasil. A ferramenta inovadora que está sendo desenvolvida permitirá que gestores públicos, pesquisadores e profissionais de saúde tomem decisões mais eficazes para salvar vidas e promover a saúde da população.
