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RS combate doenças após enchentes

RS combate doenças após enchentes

RS combate doenças após enchentes | Rafael Grün/Prefeitura de Lajeado

As enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos 45 dias trouxeram consigo um desafio adicional para a saúde pública: o risco de proliferação de doenças como a tuberculose.

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O estado, que já registra um número preocupante de casos da doença, especialmente entre a população em situação de rua, intensificou as ações para evitar um novo surto.

Autoridades sanitárias, como a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Carla Jarczewski, estão em alerta máximo.

“A aglomeração em abrigos favorece o contágio”, alerta Carla. “Buscamos identificar pessoas com sintomas respiratórios e fornecemos máscaras para evitar a transmissão.”

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O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para conter a doença. Carla explica que, embora ainda seja cedo para avaliar o impacto das enchentes no número de casos, o estado está monitorando a situação de perto.

Além disso, um dos principais desafios no combate à tuberculose entre a população em situação de rua é a alta taxa de abandono do tratamento, que dura no mínimo seis meses.

“É um tratamento longo e complexo para essa população, que muitas vezes não tem um lar fixo”, explica a professora e pesquisadora Margareth Dalcolmo.

Para superar esse obstáculo, o programa estadual de tuberculose está adaptando suas estratégias, buscando levar o tratamento até as pessoas em situação de rua, mesmo em abrigos temporários.

Assim, a população em geral também precisa estar atenta aos sintomas da tuberculose, como tosse persistente, febre, sudorese noturna e perda de peso.

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Dessa forma, em caso de qualquer sintoma respiratório, a orientação é procurar um serviço de saúde para realizar o teste rápido molecular, que fornece o diagnóstico em até 24 horas.

Sendo assim, o combate à tuberculose após as enchentes no Rio Grande do Sul exige um esforço conjunto de autoridades, profissionais de saúde e da própria população.

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Por fim, com medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível evitar um novo surto da doença e garantir a saúde pública neste momento delicado.

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