Rodoviários se reuniram com sindicato – Foto: Divulgação/Sintronac
O Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) pedirá ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abertura de inquérito para investigar o contrato de licitação firmado entre a Prefeitura de Itaboraí e a empresa Elite Turística Ltda. A empresa foi escolhida para operar os ônibus tarifa zero daquele município, conhecidos como “laranjinhas”.
O serviço está suspenso desde a semana passada, após a Justiça atender à agravo interposto pela empresa Maravilha Auto Ônibus Ltda., empresa que detém o contrato das linhas de ônibus em Itaboraí.
Rodoviários se reuniram com sindicato – Foto: Divulgação/Sintronac
Diretores do sindicato estiveram em Queimados, Baixada Fluminense, no endereço fornecido pela empresa no contrato, e constataram que no local funciona uma imobiliária.
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Nesta quarta-feira (20), funcionários da Maravilha decidiram, em assembleia, realizar uma manifestação contra os “laranjinhas”. Os trabalhadores afirmam que os ônibus gratuitos irão circular apenas nos locais de melhor infraestrutura do município, sobrepondo seus veículos às rotas já operadas pela Maravilha. Segundo os funcionários, isto agrava ainda mais a crise financeira da companhia por concorrência desleal, levando-a a pedir falência e a não pagar todas as verbas rescisórias.
“Há sete anos Itaboraí não reajusta as tarifas de ônibus, cujo valor hoje é de R$ 3,75, o que viola o contrato de concessão. Além disso, a Prefeitura acumula uma dívida de R$ 35 milhões com a Maravilha, desde 2012, relativa ao repasse das gratuidades dos estudantes e dos portadores de deficiências. A situação é grave, a empresa já não consegue investir em manutenção e renovação da frota e, agora, ameaça fechar as portas e não pagar nem as indenizações trabalhistas de seus 155 funcionários”, afirma o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
Interrupção do serviço
O projeto dos “laranjinhas” foi interrompido temporariamente pela Justiça, em liminar concedida em ação movida pela Maravilha, que alegou prejuízo financeiro pela superposição de linhas. No entanto, cabe recurso à decisão.
Segundo Sintronac, endereço de terceirizada fica numa imobiliária – Foto: Divulgação/Sintronac
Os rodoviários procuraram o Sintronac, que iniciou uma apuração sobre as bases do contrato de licitação dos “laranjinhas”, qual foi a empresa vencedora do certame, quem serão seus motoristas e as condições trabalhistas desses contratados, afinal, a previsão da operação da Elite é de apenas um ano e custará aos cofres públicos R$ 25 milhões. Ao procurarem a sede indicada pela empresa, na Rua Marly Pereira de Araújo, 33, sala 108, em Queimados, diretores do Sintronac afirmam terem se deparado com uma imobiliária.
“É estranho. Um contrato desse montante tem que ser bem estudado. Mas nossa preocupação maior é com os trabalhadores, tanto os da Maravilha, quanto os que serão contratados pela Elite, caso a Prefeitura venha a conseguir suspender a decisão judicial. Entendemos que um prefeito queira fazer o melhor para a população de um município, mas o que o senhor Delaroli está fazendo é, no mínimo, irresponsável”, alerta Rubens Oliveira.
Desde a semana passada, o FOLHA DO LESTE tenta obter posicionamento do Município de Itaboraí sobre a questão envolvendo os “laranjinhas”, mas, até o momento, nenhuma resposta foi encaminhada.
Interessante é que o monopólio da Rio Ita, que faz o transporte intermunicipal a partir de itaboraí não é questionado, o mesmo valendo para a Maravilha.
Sabe o que engraçado, tudo que beneficia a população, a justica entende que e ruim, moro em itaborai ha trinta anos e nunca vi melhoria da maravilha, fala que não ve lealdade do projeto do laranjinha, mas pra tirar as outras empresas que tinha ela nao foi leal, ou seja, farinha pouca meu piram primeiro 🤔🤔🤔🤔