Polícia conclui inquérito sobre morte de cachorro em Niterói, com PM indiciada por maus-tratos e tutor por omissão de cautela.
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte de Panda, um cachorro da raça american staffordshire terrier, baleado na Praça dos Colibris, em Itaipu, Niterói, no dia 25 de novembro. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que analisará se apresentará denúncia contra a policial militar que efetuou os disparos.
A policial foi indiciada por maus-tratos contra cães e gatos, enquanto o tutor de Panda, também policial militar, responderá por omissão de cautela na guarda do animal. Segundo registros iniciais, o cachorro havia sido tratado como um pitbull.
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Contradições nas versões apresentadas
O delegado titular da 81ª DP, Deoclécio Assis, afirmou que as evidências coletadas contradizem a alegação de ataque feita pela policial. Depoimentos de vizinhos indicam que Panda não demonstrava comportamento agressivo no momento do incidente.
Uma testemunha registrou um vídeo mostrando o cachorro solto na calçada, caminhando de forma tranquila. A mesma pessoa relatou que o animal parecia dócil e se aproximava sem demonstrar sinais de agressividade.
De acordo com o delegado, as imagens e depoimentos reforçam que o cachorro não oferecia risco. O tutor admitiu que Panda escapou devido a um problema no portão de sua residência, mas destacou que o animal era pacífico e vivia bem com crianças e outros cães.
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Análise de comportamento e provas coletadas
Outras testemunhas, incluindo funcionários de um hotel para cães e pessoas que conviveram com Panda, descreveram o animal como dócil. Imagens de uma feira de adoção também foram anexadas ao inquérito, mostrando Panda interagindo de forma tranquila com estranhos e outros animais.
O delegado ainda destacou uma filmagem que mostra a policial militar deixando o local do incidente com sua cadela labradora, aparentando calma. Segundo ele, o comportamento contradiz a alegação de que Panda teria atacado.
Próximos passos na investigação
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que avaliará as informações e decidirá se formaliza a denúncia contra a policial que atirou. A investigação busca garantir justiça e elucidar os fatos, considerando as evidências e os depoimentos registrados
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