Minas inaugura fábrica de mosquito contra a dengue | Divulgação
Minas Gerais deu um passo importante na luta contra a dengue com a inauguração de uma biofábrica de mosquitos modificados na capital Belo Horizonte. A fábrica, que utiliza a tecnologia Wolbachia para reduzir a transmissão da doença, é a primeira do estado e a segunda do Brasil.
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Os mosquitos da biofábrica são geneticamente modificados para carregar a bactéria Wolbachia, ao passo que essa bactéria torna os mosquitos menos propensos a transmitir arbovírus, como a dengue, para os humanos.
A construção da biofábrica teve financiamento com recursos do acordo de reparação da Vale após o rompimento da barragem de Brumadinho em 2019. A previsão é que a fábrica comece a operar em 2025, com capacidade para produzir 60 milhões de mosquitos por mês.
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Acima de tudo, o objetivo do governo mineiro é que a biofábrica atenda à demanda por Wolbitos de todos os municípios do estado. Contudo, com a tecnologia, espera-se reduzir significativamente os casos de dengue em Minas Gerais. Em suma, o estado já registrou mais de 1,3 milhão de casos prováveis e 324 mortes pela doença neste ano.
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Dessa forma, em cidades onde o método Wolbachia já foi utilizado, como o Niterói, pesquisadores observaram reduções de até 90% na incidência da dengue.
A tecnologia também apresentou resultados positivos contra outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como zika e chikungunya.
Por fim, o Ministério da Saúde tem planos de expandir a tecnologia Wolbachia para outros estados brasileiros. Em resumo, já há projetos em andamento para a construção de biofábricas semelhantes no Paraná e no Ceará.
