![Menino com braço quebrado sofre sem atendimento no Mário Monteiro](https://folhadoleste.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Hospital-Mario-Monteiro-Foto-Divulgacao-Prefeitura-de-Niteroi.jpg)
Hospital Mário Monteiro – Foto: Divulgação/Prefeitura de Niterói
Um menino de cinco anos de idade, com o braço fraturado, não consegue atendimento na Unidade Municipal de Urgência Mário Monteiro, em Piratininga, Região Oceânica de Niterói.
![Menino com braço quebrado sofre sem atendimento no Mário Monteiro](https://folhadoleste.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Menino-com-braco-quebrado-sofre-sem-atendimento-no-Mario-Monteiro-Foto-Reproducao.jpg)
Foto: Reprodução
De acordo com os pais, o menino possui o braço direito fraturado devido à uma doença chamada osteomielite, que é uma inflamação óssea causada por uma infecção.
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Após ter o braço fraturado, o menino teve o membro engessado na última segunda-feira (16), mas a imobilização foi removida nesta terça-feira (17). Contudo, os hematomas demonstram que a lesão não está curada.
“O Mário Monteiro não tem ortopedista. Meu filho está precisando de avaliação pediátrica e ortopédica, mas também dizem que não tem para onde transferir”, disse Jéssica Maria da Silva, mãe da criança.
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Foto: Reprodução
A reportagem do FOLHA DO LESTE perguntou à Prefeitura de Niterói, responsável pela unidade de saúde, qual encaminhamento será dado para a situação do menino em em que prazo.
A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói afirmou que o menino está tratando um celulite no local onde o braço estava engessado. Como há suspeita de osteomielite, será realizada uma tomografia, nesta terça-feira, para fechar o diagnóstico. Caso seja confirmado, o paciente será transferido para um hospital. Não há falta de ortopedia na unidade.
Denúncia
O Mário Monteiro é um dos alvos de denúncia feita pelo vereador Douglas Gomes (PL) ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Em ação de fiscalização, realizada na semana passada, o parlamentar afirmou ter encontrado pessoas aguardando horas por atendimento devido à falta de médicos.
Sobre o caso, o governo municipal afirmou que houve a falta de um médico no plantão do Serviço de Pronto Atendimento da Policlínica do Largo da Batalha e, por isso, o Mário Monteiro absorveu os casos leves, o que gerou um maior tempo de espera.