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Justiça do Rio manda soltar parentes do deputado federal Dr. Luisinho (PP)

Laboratório envolvido em contaminação por HIV altera versão sobre falhas em exames

Justiça do Rio solta acusados do caso de transplantes com órgãos contaminados por HIV; sócios do PCS Labs Saleme e parentes do Dr. Luisinho (PP) | Reprodução/PCSLAB

A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro chocou o país ao decidir, nesta terça-feira (10), pela soltura de Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira e Walter Vieira, sócios do laboratório PCS Labs Saleme e parentes do deputado federal Dr. Luisinho (PP). A empresa é protagonista no escandaloso caso dos transplantes realizados com órgãos contaminados por HIV, um dos maiores desastres na história da saúde pública brasileira.
A decisão ainda beneficiou dois funcionários do laboratório, Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar, com a extensão do habeas corpus. O caso levanta dúvidas inquietantes sobre as conexões políticas do laboratório e a conduta de Dr. Luisinho (PP), cuja proximidade com os acusados trouxe à tona questionamentos éticos e institucionais sobre impessoalidade, transparência, eficiência e supremacia do interesse público.
O laboratório PCS Labs Saleme, no centro das acusações, teria supostamente negligenciado protocolos de segurança ao aprovar órgãos contaminados para transplante. O impacto dessa conduta irresponsável vai além dos processos criminais, atingindo diretamente as famílias das vítimas e a dimensão da cegueira da justiça.

 

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