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Consórcio Barcas Rio assume o lugar da CCR nesta quarta-feira (12)

Barcas terão reconhecimento facial

A operação das barcas no Rio de Janeiro ganhará um novo capítulo a partir da próxima quarta-feira (12). A CCR Barcas deixa o comando do sistema aquaviário para dar lugar ao consórcio Barcas Rio. A nova concessionária promete “uma nova jornada pela Baía de Guanabara”. O sistema, atualmente, transporta mais de 40 mil pessoas por dia.

A troca de comando já trouxe mudanças visíveis: a nova identidade visual das estações começou a ser implementada. Formado por quatro empresas — BK Consultoria e Serviços, Internacional Marítima, Sudeste Navegação e Innovia Soluções Inteligentes —, o consórcio Barcas Rio venceu a licitação em novembro. Agora, terá a responsabilidade de operar, manter e modernizar o serviço.

O contrato de concessão inclui melhorias como videomonitoramento, rastreamento em tempo real das embarcações e a gestão completa de estações e estaleiros.

Uma das mudanças mais esperadas consiste na implantação da tarifa social na linha Charitas-Praça XV – de R$ 21 para R$ 7,70. No entanto, a redução não acontecerá por discricionariedade da empresa ou em razão do próprio contrato de concessão. Mas sim subsidiada por um convênio entre a Prefeitura de Niterói e a Secretaria Estadual de Transportes. A princípio, a tarifa entrará em vigor em 6 de março. Espera-se, em contrapartida, o aumento de 50% a 120% no fluxo de passageiros. Atualmente, a linha transporta 5 mil pessoas diariamente, de segunda à sexta-feira.

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Apesar disso, o convênio ainda gera polêmica: o repasse financeiro para o estado segue sem definição. Enquanto a Secretaria de Transportes pede R$ 2 milhões, a prefeitura de Niterói sinaliza valores entre R$ 900 mil e R$ 1,3 milhão. Segundo o secretário Washington Reis, as negociações estão avançando e devem ser resolvidas em breve.

Desde a primeira privatização, ocorrida ainda nos anos de 1990, o serviço de barcas toma rumos precários, com queda de passageiros e encarecimento das tarifas. Nesse sentido, resta saber se o consórcio cumprirá com suas obrigações. Principalmente, se a experiência dos usuários melhorará com a nova gestão.

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