Na ordem do amor, tu és a primeira,
Na constelação da vida, a estrela derradeira.
Com amor e respeito, tua benção eu herdei,
Pelo vínculo sagrado, estou a ti eternamente ligado.
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Bert Hellinger, o criador das Constelações Familiares, tinha uma visão muito especial sobre a figura da mãe. Para ele, a mãe é a base de tudo, o ponto de partida para a vida e para as relações que construímos. Segundo Hellinger, é através da aceitação e do respeito à mãe que podemos encontrar a paz e a ordem em nossas vidas.
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Em suas palavras, Hellinger enfatiza que a mãe deve ser tomada exatamente como é, com todas as suas virtudes e defeitos, pois é ela quem nos dá a vida. A relação com a mãe é vista como um reflexo de nossa relação com a vida: se a rejeitamos, de alguma forma estamos rejeitando a vida, inclusive a vida que se manifesta em nós, porque parte de nós é proveniente de quem nossa mãe é, herdamos o DNA dela e de toda a origem dela, essa rejeição pode se manifestar em dificuldades em diversos aspectos da existência, como na carreira profissional, nos relacionamentos e na saúde.
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A visão da mãe nas Constelações Familiares é, portanto, de uma fonte de amor e vida, mas também de desafios e aprendizados. E o reconhecimento de que, independentemente das circunstâncias, a mãe é o primeiro grande amor de uma pessoa e o primeiro grande vínculo, de quem dependemos para sobreviver os primeiros anos da nossa jornada. Hellinger sugere que, ao honrar esse vínculo, abrimos caminho para o amor fluir em outras áreas de nossas vidas.
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Assim, a mãe, na visão de Hellinger, é o alicerce sobre o qual se constrói a capacidade de amar, de se relacionar e de crescer como ser humano. É um papel que transcende o pessoal e se insere no coletivo, influenciando a forma como nos relacionamos com o mundo e com os outros.
Em resumo, a importância da aceitação e de amar a mãe são elementos essenciais nas Constelações Familiares de Hellinger. A cura vem através do respeito e do reconhecimento do papel vital da mãe em nossas vidas.
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