A jornada para identificar os emaranhamentos que moldam nossas vidas começa com um profundo exercício de autoconhecimento. Olhar para as dinâmicas familiares, investigar relacionamentos conturbados e refletir sobre eventos do passado são passos fundamentais.
- Reflexão: Importante analisar os padrões de conflitos familiares possivelmente transmitidos ao longo das gerações. Identificar repetições de comportamentos destrutivos que podem ter raízes mais profundas nos eventos familiares passados.
- Avaliação: Relacionamentos que se desfizeram de maneira tumultuada podem revelar pistas sobre emaranhamentos. Explore as razões subjacentes para rompimentos e como essas dinâmicas podem ter origens nas relações familiares anteriores.
- Investigação:Situações emocionais intensas, como mágoas profundas, ressentimentos ou segredos familiares, podem indicar emaranhamentos. Aprofunde-se nessas experiências para entender as raízes e como elas podem influenciar sua vida atual.
- Autoanálise:Dedique momentos à meditação e autoanálise. Tente acessar camadas mais profundas de sua consciência para identificar padrões comportamentais e emocionais que podem não ser inteiramente seus, mas sim herdados.
+ LEIA TAMBÉM: ► RITA CARVALHO: Excessos no relacionamento familiar: “emaranhado”
Nesse meio tempo, o caminho para identificar esses nós que influenciam e regem nossa vida de forma inconsciente começa com o conhecimento de nossas origens, nossa família, nossos ancestrais e suas histórias.
Em seguida, faz-se necessário autoconhecimento, saber qual o nosso posicionamento na família. Por exemplo, eu exerço a minha função neste clã ou estou me colocando no lugar errado, ocupando um espaço que não me pertence?
Em suma, para que todas essas questões sejam descobertas e se tornem conhecidas, a Constelação Familiar se trata da ferramenta perfeita que pode te ajudar a descobrir esses emaranhamentos.
O que está no inconsciente
Nesse sentido, os sinais de que alguém pode estar preso a um padrão de emaranhamento familiar, segundo Bert Hellinger, incluem diversas formas de servir ao clã inconscientemente.
+ LEIA TAMBÉM: ► RITA CARVALHO: Somos todos um só: conexão, consciência e transformação
- Repetição de Destinos: Adotar inconscientemente o destino de um familiar anterior, como se identificar com alguém que foi excluído ou adotado na família. Tudo que a família rejeita, se repete nas gerações futuras.
- Doenças e Comportamentos: Adoecer gravemente ou desenvolver comportamentos que parecem ser uma repetição ou compensação por algo que aconteceu nas gerações anteriores, como que se tenta-se “resolver” algo que ficou pendente.
- Seguir um Familiar na Morte: Seguir um familiar na morte por meio de uma doença grave ou suicídio, o que se identifica como uma lealdade inconsciente, que leva um descendente a compartilhar o mesmo destino de outro membro da família.
- Autossabotagem: Tal qual na vida profissional ou afetiva, inconscientemente, fazendo de tudo para que os relacionamentos acabem ou se tornem ruins e doentios. Repetindo o padrão do clã. Necessidade de pertencimento.
- Vícios e Distúrbios Alimentares: Desenvolver vícios ou distúrbios alimentares, como se estivessem tentando lidar com a dor ou o peso de emaranhamentos não resolvidos.
Esses sinais podem indicar que há emaranhamentos que precisam ser reconhecidos e trabalhados para que o membro que está vivendo esse destino consiga se libertar e seguir o seu caminho de forma saudável e legítima, estar a serviço do clã tem um custo muito alto para quem experiência esse emaranhamento.
Siga Rita Carvalho no Instagram | Clique na Imagem