O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) iniciaram uma campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses produtos representam uma ameaça à saúde, levando jovens a iniciar o tabagismo precocemente.
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A campanha, lançada em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco 2024, visa proteger as crianças contra a influência da indústria do tabaco. Dados revelam que adolescentes que experimentam cigarros eletrônicos têm mais chances de adotar o tabagismo no futuro.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019 mostrou que 16,8% dos estudantes entre 13 e 17 anos já experimentaram cigarros eletrônicos. A região Sul teve a maior taxa de experimentação, seguida pelo Centro-Oeste e Sudeste.
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Os dispositivos eletrônicos para fumar contêm nicotina e outras substâncias, prejudicando tanto os usuários quanto aqueles expostos aos aerossóis. O consumo de tabaco é um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, câncer e distúrbios pulmonares.
A Anvisa proibiu a fabricação, importação e publicidade de cigarros eletrônicos no Brasil. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro também lançou uma campanha contra o uso desses dispositivos, alertando para os riscos à saúde.
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Portanto, é fundamental conscientizar a população sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos e proteger as novas gerações dos perigos do tabagismo. Juntos, podemos promover um ambiente mais saudável e livre do vício do tabaco.