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Agora, a final

Agora, a final

Foto: Mauricio Val – FVImagem – CBV

Itália é a última pedra no caminho para Paris

Foram necessários apenas 85 minutos para o Brasil derrotar o Irã na “semifinal” do pré-Olímpico masculino de vôlei, por 3 sets a 0 (25/19, 25/20 e 25/23), para alegria dos 9.249 torcedores que lotaram o Maracanãzinho. Agora, na manhã deste domingo, teremos a final contra a Itália – que perdeu para Cuba por 3 a 1 e complicou ainda mais sua vida –, a última etapa para que a seleção brasileira assegure seu lugar nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

E, falando francamente, o jogo contra o Irã nada mais foi do que um grande coletivo de luxo. Tudo bem que os iranianos iniciaram a partida jogando bem.

Chegaram a abrir 4 a 1, mais pela “bateção de cabeça” do time brasileiro do que, efetivamente, pelas suas qualidades. Renan pediu tempo, mas não adiantou muito – o Irã chegou a 9/5. Aí… Bem, aí o Irã errou um saque e não se encontrou mais. O Brasil chegou a 12/11 e Darlan foi para o saque – dois aces e controle até o final do primeiro set.

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O segundo set foi totalmente brasileiro. Com 4 a 1 o treinador iraniano parou o jogo pela primeira vez. Com 11/5, de novo. Seu time reagiu, chegou a encostar (15/14), mas foi só. O terceiro set só ficou equilibrado no final, quando os iranianos conseguiram descontar uma diferença de 22/19 para 22/21 – Renan mais uma vez parou o jogo e o Brasil voltou para fechar o jogo, com um ponto de saque de Alan (que substituíra o irmão Darlan).

No segundo jogo da programação de sábado, Cuba, que muitos davam como eliminada, bateu a Itália e complicou a vida dos azzurri, que já tinham perdido para a Alemanha e agora precisam derrotar o Brasil e, dependendo do placar, torcerem para que Cuba não enfie 3 a 0 no Irã. Embolado, mesmo.

“Vai ser uma final, mesmo. Tudo pode acontecer, mas posso garantir que vamos deixar tudo na quadra”, afirmou Renan sobre o duelo contra os campeões do mundo, que podem terminar o pré-Olímpico em quarto lugar.

Sobre o desempenho da Alemanha, Renan foi reticente quanto a ser uma surpresa. “O vôlei masculino está muito equilibrado. Eles têm o Groser que está fazendo a diferença. Méritos do treinador, que arrumou um lugar para ele no time e para os jogadores, que não se incomodam em ver um cara brilhar e todos serem coadjuvantes”, disse o técnico brasileiro, referindo-se ao camisa 9 alemão, que já marcou 119 pontos, sendo, até agora, o segundo maior pontuador dos três pré-Olímpicos que estão acontecendo (perde apenas para o belga Ferre, com 120).

 

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