
Cristo Redentor veste Hanbok e MAC expõe lanternas de Jinju | Reprodução Santuário Cristo Redentor/Logomarca “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju” | Composição entre as duas imagens: Folha do Leste
Em um encontro inédito de culturas, o Cristo Redentor, um dos maiores ícones do Brasil, vestiu nesta sexta-feira (8) o Hanbok. Trata-se do traje tradicional da Coreia do Sul, em uma projeção de videomapping. A iniciativa, que celebra a união entre os dois países, acontece no Morro do Corcovado, a partir das 20h. Esta se trata de uma ocasião muito especial, pois será a primeira vez que o monumento vestirá um traje típico de outra nação.
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A escolha do Hanbok, adornado com tons de azul, não aconteceu por acaso. Enquanto na Coreia do Sul, essa cor representa o nascimento da primavera e da vida, no Brasil, simboliza o céu e os rios. Há, no entanto, um outro detalhe: o cinto do traje, que estará nas cores da logomarca do G20, cuja reunião acontece no Rio, em novembro. Assim, sendo, uma união de significados que traduz a ponte cultural que se constrói entre as duas nações.
Luzes coreanas, em Niterói
Porém, as cores da Coreia do Sul não ficarão restritas ao monumento carioca. Em Niterói, o Museu de Arte Comtemporânea (MAC) realiza a exposição “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju”, a partir do dia 9 de junho. A mostra – a maior exposição de arte da Coreia do Sul já feita no Brasil -, levará os visitantes a uma imersão na cultura coreana através de 1.200 lanternas coloridas de seda e elementos cenográficos contemporâneos.
A exposição estará aberta de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com ingressos a R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada). As vendas acontecem na bilheteria do museu, assim como pelo Sympla. Entretanto, às quartas-feiras, a entrada é gratuita.
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Mais que cores
A projeção do Hanbok no Cristo Redentor se trata apenas de um dos atos que celebram a união entre Brasil e Coreia do Sul. No sábado (8), das 19h às 20h, as cores da bandeira sul-coreana vão iluminar o monumento.
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A iniciativa conta com a organização do Centro Cultural Coreano, Embaixada da Coreia, Prefeitura de Jinju e Ana Cláudia Guimaraes/Scuola di Cultura.
Samba e fé
O reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, e o embaixador da Coreia, Lim Ki-mo, gravaram juntos o samba “Tá Escrito”, de Xande de Pilares. A escolha da música, apreciada pelo embaixador, reforça o papel do samba como ponte entre as culturas, levando mensagem de esperança e alegria.