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Vendedora de balas agredida por policiais no Rio: repugnante

Por Patrícia Nunes

A agressão a vendedora de balas por policiais do Segurança Presente no Rio de Janeiro gerou indignação e revolta. Em contrapartida, diversas pessoas que presenciaram a truculência e a violência injustificável dos agentes filmaram a triste cena. Felizmente, o registro das imagens serve como prova do absurdo cometido contra essa pessoa, que somente vende balas nas ruas porque o poder público não lhe assegura dignidade. O vídeo – com cenas fortes – está no final deste artigo.

As agressões cometidas contra essa mulher estenderam-se a seus filhos, que com ela estavam e viram os policiais jogarem a mãe deles no chão. Além disso, um policial ainda a prendeu pelas alças da mochila que ela usava,

Em diversos momentos, ela implora, em vão, que a soltem.

Várias pessoas que presenciaram a cena consideraram a abordagem violenta e desrespeitosa. E mesmo com a manifestação negativa das pessoas ao redor, os policiais deram sequência à cruel diligência, repleta de ferocidade.

O caso gerou grande repercussão na imprensa, assim como nas redes sociais, com uma quantidade expressiva de pessoas condenando a atitude dos policiais.

Por conta disso, a Polícia Militar do Rio de Janeiro disse à imprensa que abriu uma investigação para apurar o caso. Da mesma forma, se manifestou a secretaria municipal de Desenvolvimento Social do Rio, dizendo ainda estar à disposição para oferecer apoio à vendedora de balas e seus filhos.

Reflexão

Este episódio consiste em mais um deplorável exemplo da violência policial , sobretudo contra pessoas em situação de vulnerabilidade. Logo, é importante que as autoridades tomem medidas efetivas para coibir esse tipo de comportamento e garantir que todos os cidadãos sejam tratados com respeito.

O que pode ser feito

 

  • Denunciar casos de violência policial à Corregedoria da Polícia Militar.
  • Exigir que as autoridades investiguem os casos com rigor e punam os responsáveis.
  • Cobrar políticas públicas que combatam a violência e promovam a segurança pública de forma justa e igualitária.

 

VÍDEO

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