A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de 21 uruguaios em preventiva após a confusão que antecedeu a partida entre Botafogo e Peñarol na última quarta-feira (23). O episódio envolveu torcedores do Peñarol e a Polícia Militar (PM), resultando em violência, depredação e incêndio de vários veículos.
Mais de 200 torcedores do Peñarol participaram dos conflitos, que incluíram a destruição de diversos quiosques e a utilização de pedaços de pau como armas. Durante a operação, a PM prendeu os envolvidos em flagrante, ação que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) validou, reforçando a necessidade de conversão da prisão.
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Richard Andreas Soler Pereira foi o único liberado após avaliação judicial. Segundo a decisão, o uso de armas improvisadas pelos torcedores gerou riscos à segurança pública e justificou a manutenção da prisão para os outros 21 uruguaios. Entre eles, estão Alvaro Marcelo Garin, Nikleson Cabrera, Michael Nicols, Federico Gonzales, Felipe Pedrini e outros que permanecerão detidos enquanto o caso avança.
O Botafogo venceu o Peñarol por 5 a 0, enquanto a tensão fora do estádio marcou o evento. A decisão judicial coloca em foco a importância de medidas preventivas em grandes eventos esportivos, especialmente frente a casos de violência entre torcedores e forças de segurança.