A devoção a São Pedro, padroeiro dos pescadores, se fez presente em diversas cidades do Rio de Janeiro neste fim de semana. Em Niterói, a festa em Jurujuba se destacou pela grandiosidade, reunindo milhares de fiéis em uma celebração marcada por fé, cultura e tradição.
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Há 128 anos, a comunidade de Jurujuba se reúne para celebrar São Pedro. A festa, que teve início com a alvorada às 5h da manhã, contou com missas, procissão terrestre e marítima, shows musicais e até moto-procissão.
“Estamos aqui, mais uma vez, para festejar o nosso padroeiro São Pedro. São 103 anos de procissão, caminhando nesse mar de São Pedro, nesse mar de Cristo. Avancemos para águas mais profundas”, declarou Hedylamar Bonfim, uma das organizadoras da festa, emocionada com a fé e a união da comunidade.
Um dos pontos altos da festa foi a procissão marítima, que reuniu dezenas de barcos navegando pelas águas da Baía de Guanabara. Ao longo do percurso, fiéis oravam e cantavam hinos em homenagem ao santo pescador.
Além das celebrações religiosas, a festa também contou com uma programação cultural diversificada, incluindo shows musicais, apresentações de quadrilhas e DJs. A culinária típica também marcou presença, com pratos deliciosos à base de peixe e frutos do mar.
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Neste domingo, a programação continuou com missa solene e a novidade do ano: a moto-procissão, que partiu do bairro da Boa Viagem e seguiu até Jurujuba. Rodas de samba e mais shows animaram o público durante a tarde.
A escolha de São Pedro como padroeiro dos pescadores tem forte ligação com sua história de vida. Pescador de profissão, ele foi um dos 12 apóstolos de Jesus e, após a ressurreição, se tornou um dos principais propagadores do Evangelho.
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A devoção a São Pedro também está intimamente ligada às festas juninas. No Brasil, ele forma o trio de santos homenageados nas comemorações, junto com Santo Antônio e São João.
A devoção a São Pedro se espalhou por todo o estado do Rio de Janeiro, com festas em diversas cidades, como São Pedro da Aldeia, Araruama, Iguaba Grande, Arraial do Cabo e Rio das Ostras. Na Ilha de Paquetá, a tradição já dura 80 anos, demonstrando a força da fé popular em terras fluminenses.