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RS: Áreas evacuadas e comportas fechadas em Porto Alegre

RS: Áreas evacuadas e comportas fechadas em Porto Alegre

RS: Áreas evacuadas e comportas fechadas em Porto Alegre | Reprodução/Internet

As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril continuam a causar estragos e colocar a população em risco. Com a previsão de mais precipitação para o fim de semana, o estado está em alerta máximo para novos deslizamentos, inundações e transbordamentos de rios. Áreas de risco em municípios como Cruzeiro do Sul e Pelotas foram evacuadas nesta sexta-feira (24).

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu um alerta de “muita alta” para inundações, enquanto o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou todo o estado em alerta para chuva intensa e a costa em alerta de “perigo” para ventos fortes.

A maior preocupação é com as áreas já castigadas pelas chuvas, como o Vale do Taquari, a Serra Gaúcha, a Grande Porto Alegre e a região sul, no entorno da Lagoa dos Patos.

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Na capital gaúcha, a chuva forte da quinta-feira (23) causou novos alagamentos, que começaram a recuar pela manhã, mas voltaram a subir com a nova precipitação à tarde. A Avenida Ipiranga teve faixas interditadas devido à abertura de um buraco em uma tubulação. A prefeitura emitiu um alerta para alto risco de deslizamentos em 24 bairros.

No município de Cruzeiro do Sul, um dos mais afetados pelas chuvas, famílias de um bairro em risco de deslizamento foram evacuadas na madrugada de sexta-feira. Os rios Caí e Cadeia voltaram a subir e estão em risco de transbordamento, isolando localidades após arrastarem passarelas flutuantes.

Há alerta de ventos de até 80 km/h na parte leste do estado, o que pode influenciar no escoamento da água e causar represamento no Lago Guaíba.

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Sendo assim, a Lagoa dos Patos segue acima da cota de inundação e deve continuar recebendo grande volume de água do Guaíba nos próximos dias. Assim, Pelotas decretou novas áreas de risco com necessidade de evacuação imediata.

Além disso, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) contabiliza ao menos 75 bloqueios em rodovias estaduais e federais, incluindo pontes rompidas. Na capital, um “corredor humanitário” foi criado para desafogar o fluxo de veículos.

Dessa forma, a Barragem Salto, em São Francisco de Paula, está em alerta de emergência com “risco de ruptura iminente”, segundo a Aneel. Ao todo, 17 barragens no estado estão sendo monitoradas.

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Portanto, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas, inundações e deslizamentos, com 581.600 desalojados e 63.900 em abrigos. Assim, o número de mortes confirmadas é de 163, com 65 desaparecidos. Ao todo, 469 dos 497 municípios gaúchos foram impactados desde o fim de abril.

Ao menos 145.800 imóveis estão sem energia elétrica, o fornecimento de água foi restabelecido em grande parte dos municípios, 1.063 escolas foram impactadas e 588 ainda não retomaram as aulas.

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Enfim, na capital, o aeroporto, a rodoviária e as estações do trem metropolitano seguem fechados. Assim, voos estão sendo direcionados para Osório e aeroportos do interior gaúcho e de Santa Catarina. A partir de segunda-feira (27), a Base Aérea de Canoas receberá voos comerciais.

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