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Região Oceânica: moradores temem população de rua e drogas

Moradores da Região Oceânica temem formação de cracolândias

Foto: Reprodução – Redes Sociais

Moradores da Região Oceânica de Niterói temem a formação de cracolândias. Uma concentração de pessoas em situação de rua, que estariam fazendo uso de álcool e entorpecentes, na esquina das ruas Odrazil Lizardo Camilo e Maria Tanuré Amora, em Itaipu, tem causado incômodo e preocupação.

De acordo com os moradores, a concentração no local, que fica atrás de uma agência bancária, tem reunido até cinco pessoas por noite. A população da localidade pede o apoio do poder público.

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Não vamos deixar com que se torne uma cracolândia. Essa concentração propicia a facilidade de usuários de drogas se misturarem a pessoas sem teto e começarem a usar entorpecentes. Outro dia, um agrediu o outro a pauladas”, relatou um morador, que preferiu não ter o nome divulgado.

Ainda segundo este morador, o único “habitante fixo” da esquina é um homem, que utiliza cadeira de rodas, e carrega consigo grande quantidade de lixo. O morador pediu que equipes te assistência social tenham uma atenção especial com essa pessoa.

“Um dos moradores que é o pivô do problema é uma pessoa digna de pena. Infelizmente, está acumulando muita sujeira, fazendo uma espécie de acampamento. Com isso, outras pessoas pessoas vão se misturando”, acrescentou.

Segurança Presente atento

A operação Segurança Presente está atenta ao caso. De acordo com o major PM Abrahão Clímaco, coordenador do projeto, as pessoas acampadas na esquina já foram cadastradas, mas não quiseram ser encaminhadas ao abrigo.

“Eles não quiseram ir para abrigo e hoje a gente não pode obrigar essas pessoas em situação de vulnerabilidade social a irem para abrigos públicos. Revistamos pra ver se tinha alguma coisa ilícita, não tinha. Nenhum deles tem passagem ou anotação criminal”, explicou.

Ainda que nada de ilegal tenha sido encontrado, Clímaco frisou que o Segurança Presente está monitorando a concentração de pessoas naquela localidade.

“A gente tá monitorando e as assistentes sociais estão acompanhando. A gente tem feito esse trabalho de emissão de documento, orientação para acolhimento em abrigos e tratamento contra dependência química. Porém, não é interesse deles”, ponderou o major.

 

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