
Foto: Evelen Gouvêa
Projeto Lagoa Viva comemora dois anos e entra em nova fase com expansão das atividades e implementação de cursos de pós-graduação. A parceria entre a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), por meio do convênio com a Biotec Maricá, tem gerado resultados positivos para um futuro mais sustentável na cidade.
A iniciativa, que vem sendo coordenada pelo professor Eduardo Camilo, tem se destacado pela utilização de bioinsumos, micro-organismos invisíveis e naturais produzidos na Biofábrica, para revitalizar e preservar as lagoas e cursos d’água de Maricá. Com os bons resultados obtidos, é chegada a hora de ampliar os horizontes do Projeto Lagoa Viva.
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Em reunião realizada nesta terça-feira (12), o prefeito Fabiano Horta, o presidente da Codemar Hamilton Lacerda, o presidente da Biotec Eduardo Britto, o reitor da UFF Antônio Cláudio e o professor Eduardo Camilo discutiram o futuro do projeto. E as perspectivas são animadoras.
Além de aumentar o volume de produção da Biofábrica, está prevista a implantação de um curso de mestrado e pós-graduação latu sensu em Maricá, a partir de 2024. Esse é apenas o primeiro passo para a fixação da universidade na cidade e, quem sabe, a criação de um campus no futuro.
A ideia é oferecer, na pós-graduação e no mestrado, cursos de Gestão Pública e Administração para os servidores da cidade. O convênio entre a Codemar e a Biotec também tem o objetivo de capacitar os maricaenses para liderarem os projetos, buscando a revitalização das lagoas e a geração de emprego e renda localmente.
Projetos
Além do projeto de revitalização da Lagoa de Araçatiba, que foi iniciado em 2021, a parceria entre a Codemar, Biotec e UFF se expandiu para outras áreas. A Mikroete, estação de tratamento com uso de bioinsumos, e o Ciamar, técnica de criação de camarões do Centro de Inovação e Aquicultura de Maricá, são exemplos de projetos que estão em pleno desenvolvimento.
Nessa nova fase, o Projeto Lagoa Viva pretende expandir suas atividades para a região de Jacaroá e entrar na fase pré-comercial do Ciamar. Além disso, a Biofábrica vai aumentar sua produção de bioinsumos para apoiar a expansão das Mikroetes.