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Professora argentina imita macacos em samba e pode ser extraditada por racismo

Professora argentina imita macacos em samba e pode ser extraditada por racismo

Professora argentina imita macacos em samba e pode ser extraditada por racismo | Reprodução

Uma professora argentina que foi filmada imitando macacos em uma roda de samba no Rio de Janeiro pode ser extraditada para responder por crime de racismo. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio vai pedir a extradição ao Governo Federal nesta quarta-feira (24).

O caso aconteceu na última sexta-feira (19), na Praça Tiradentes, no Centro. A professora, junto com um homem brasileiro, fez gestos racistas durante a apresentação do grupo PedeTeresa. A cena foi filmada por uma jornalista e rapidamente viralizou nas redes sociais.

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A presidente da Comissão de Direitos Humanos, Teresa Bergher (PSDB), classificou o ato como “uma dancinha racista” e disse que a professora “não é bem-vinda no nosso país”. A vereadora Monica Cunha (PSOL), presidente da Comissão de Combate ao Racismo, também acompanha o caso e esteve na delegacia para registrar a ocorrência.

Sendo assim, a Associação Orff-Schulwerk da Argentina tentou defender a professora, alegando que a imitação de animais “não tem conotação racista” no país. Assim, a declaração foi duramente criticada por Bergher, que lembrou das ofensas racistas proferidas por argentinos em jogos de futebol contra o Brasil.

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Dessa forma, em novembro de 2023, outra argentina foi presa por injúria racial durante um jogo entre Brasil e Argentina no Maracanã. A Justiça do Rio decretou sua prisão preventiva por entender se tratar de crime grave.

Por fim, a Delegacia de Crimes Racias e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga o caso. Além disso, seguranças da roda de samba relataram ter visto outro argentino fazendo gestos racistas. A professora estava no Rio para um evento na UFRJ e já retornou à Argentina.

Dessa forma, a Junta Diretiva Internacional do Fórum Latino-americano de Educação Musical (Fladem) pediu à seção brasileira uma investigação sobre a estrangeira e informou que os envolvidos não são associados ao Fórum.

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