PMs aguardam promoção há mais de 30 anos no RJ | Thiago Lontra/Alerj/Divulgação
A Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj, debateu em audiência pública realizada nesta quarta-feira (08) a situação de 3,5 mil policiais militares que aguardam promoção há mais de 30 anos.
+ LEIA TAMBÉM: ►Niterói: maníaco com facção tenta matar guardas municipais
Eles afirmam que foram preteridos nos concursos públicos internos referentes aos Cursos de Formação de Sargentos (CFSs), de 1992 e 1998, e ao Curso de Formação de Cabos (CFC), de 2006.
Durante a reunião, os policiais afirmaram que não obtiveram a promoção devido a problemas administrativos nos certames. Além disso, agentes com menos tempo de corporação foram promovidos, através do tempo de serviço prestado, antes daqueles que prestaram os concursos.
► Leia mais notícias sobre o Estado do Rio aqui
Desse modo, os militares preteridos reivindicam o ressarcimento por preterição e o cumprimento da Lei 9482/2021, que autoriza o Poder Executivo a normalizar suas situações funcionais.
O deputado Marcelo Dino (União), que presidiu a sessão, explicou que levará as demandas apresentadas na audiência ao Governo do Estado em reunião entre a comissão da Alerj e a Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC), prevista para esta quinta-feira (09). O parlamentar também afirmou que o colegiado encaminhará, ao Poder Executivo, requerimentos solicitando informações detalhadas sobre a situação desses policiais.
“Nesta quinta-feira, teremos uma reunião com a Casa Civil e esta é uma pauta que iremos levantar, juntamente com a dos agentes excluídos de forma arbitrária. Haverá um impacto orçamentário, mas justiça é justiça. Todos os requerimentos de informação serão encaminhados através da Comissão de Segurança”, disse Dino.
+ LEIA TAMBÉM: ►Polícia Civil desmantela quadrilha especializada em roubos de carga – Vídeo
Representando o secretário de estado e comandante geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), coronel Marcelo de Menezes Nogueira, o diretor-geral de Pessoal da corporação, coronel Paulo Roberto das Neves Júnior, frisou que a pasta estudará cada caso a fim de chegar a uma solução.
“A gente ouviu todos os pleitos. O que nos cabe é estudar tudo que aconteceu desde o início até os dias de hoje. Quais prejuízos esses agentes tiveram. Apenas pelo fato de um policial mais moderno ser promovido primeiro que um mais antigo, entendemos que alguma coisa pode ter acontecido”, afirmou.
Portal de Notícias Folha do Leste faz campanha pelo Rio Grande do Sul
