Pets: Amigos até os momentos finais, assim como Toninho e Dona Elza
Quem tem um pet, seja cachorro, gato ou outro animal, tem um amigo garantido até os momentos finais, seja da vida do animal, ou de seu dono.
Este era o caso da idosa Elza Guimarães, falecida no mês passado, em Icaraí, vítima de um mal súbito. Seu cachorrinho, Toninho, a acompanhou até seus últimos momentos.
De acordo com a terapeuta comportamental e coach, Bárbara Costa, a existência de uma relação de amor entre o dono e seu pet está cientificamente comprovada. Dessa forma, um animal pode ser chamado “o melhor amigo, companheiro fiel”.
Segundo a especialista, a dedicação e lealdade de um cão é um dom incomparável, além de ser recurso para muitas terapias integrativas em torno do mundo todo.
Animaizinhos de estimação, em especial os cachorros, independente do porte ou raça, podem ser instrumentos de cura para a depressão, traumas e até mesmo a solidão, que também faz adoecer. O animal retribui verdadeiramente essa ponte de amor, cuidado e proteção aos seus donos”, explica.
A terapeuta Bárbara Costa – Foto: Divulgação
Elza costumava sair para fazer compras, acompanhada de Toninho. Assim o fez em seu último dia de vida. Os animais são a companhia de muitos aposentados e idosos, que conseguem assim manter um vínculo social com responsabilidade e amor diário.
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Sabemos, comprovadamente, que, em muitos dos casos, eles auxiliam na cura e renovação de vidas mudando comportamentos, trazendo bem estar e restaurando sistemas neurológicos. A ciência, a medicina, a espiritualidade, são caminhos para uma vida melhor, mas integrar cães nessa dinâmica pode sim ser o reencontro de uma vida plena, mais feliz e saudável”, afirma Bárbara.
Novo lar para Toninho
De acordo com Gabriela Gomes, sobrinha-bisneta de Dona Elza, Toninho está em companhia da família. Ele foi acolhido após a perda de sua tutora.
Agora, Toninho está com a família de Gabriela Gomes. Foto: Acervo Pessoal
Toninho, o cachorrinho que demos pra ela, ficará conosco e está de luto, mas está super bem com a nossa família. Muita gente estava questionando sobre quem ele ficaria. Tia Elza era super conhecida no bairro por andar pra cima e pra baixo com ele. Ela tinha 90 anos e era extremamente lúcida e independente. Estamos ainda bem sensibilizados mas com a certeza de que ela viveu muito bem”, disse Gabriela.
