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Operação Kairos combate quadrilha de anabolizantes ilegais no Rio

Operação Kairos combate quadrilha de anabolizantes ilegais no Rio

Operação Kairos combate quadrilha de anabolizantes ilegais no Rio | Reprodução

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram, nesta terça-feira (14), a Operação Kairos, com foco no combate a uma quadrilha especializada na fabricação clandestina e comercialização de anabolizantes ilegais.

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A ação mobilizou 15 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão em bairros da Zona Norte do Rio e municípios da Região Metropolitana, como Niterói, São Gonçalo e Maricá.

Mandados e denúncias

A investigação, liderada pela 76ª Delegacia de Polícia (Niterói) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), contou com apoio da Coordenação de Repressão às Drogas (CORD) da Polícia Civil do Distrito Federal.

Um dos mandados foi cumprido na capital federal. Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas por crimes como associação criminosa, falsificação de produtos terapêuticos, corrupção e violação das relações de consumo.

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Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo, que também determinou o bloqueio de R$ 82.062.506 das contas vinculadas aos alvos da operação.

Investigação e origem da quadrilha

As investigações tiveram início em junho de 2024, quando o setor de segurança dos Correios identificou remessas frequentes de anabolizantes. Os produtos eram enviados para diversas regiões do país, o que levantou suspeitas. A Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (Decon) foi acionada e constatou que a organização criminosa movimentou mais de R$ 82 milhões nesse período.

Fabricados de forma clandestina, os anabolizantes utilizavam substâncias tóxicas, como repelentes de insetos, representando risco à saúde. Durante as investigações, foram apreendidas mais de 2 mil substâncias ilegais, gerando um prejuízo de R$ 500 mil à quadrilha. No entanto, as autoridades estimam que isso representa apenas 10% do volume total distribuído.

Redes de distribuição e promoção

A quadrilha operava através das marcas Next Pharmaceutic, Thunder e Plus Suplementos, que distribuíam produtos sem registro nos órgãos de vigilância sanitária.

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A venda era promovida em sites e redes sociais, sem qualquer informação sobre os riscos à saúde. Para impulsionar as vendas, a organização patrocinava eventos de fisiculturismo, atletas profissionais e influenciadores digitais, com pagamentos que ultrapassavam R$ 10 mil mensais.

Lavagem de dinheiro e desdobramentos

Diversos operadores financeiros foram identificados no esquema, com o objetivo de dificultar a localização dos recursos pela polícia. A investigação continua para rastrear revendedores, atletas e influenciadores que se beneficiaram da quadrilha.

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