Pelo segundo dia seguido, um ponto de Niterói arde em chamas, desta vez no Morro do Preventório, em Charitas, Zona Sul. O incêndio de grandes proporções começou no início da noite, levando pânico à população local. O Corpo de Bombeiros recebeu chamado para a ocorrência às 19h45. Desde então, segue combatendo o fogo, que teve início próximo à Travessa Doutor João Leitão, altura do número 80. Até a publicação desta reportagem, ocorrência segue em andamento, contudo sem informações sobre vítimas ou danos.
Em julho do ano passado, incidente semelhante teve registro no mesmo local. Entretanto, naquela ocasião, não houve registros de feridos nem a necessidade de remoção de famílias.
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A comunidade do Preventório é densamente habitada por milhares de pessoas Assim sendo, há receio de que moradias sejam atingidas pelas chamas. O medo se espalha rapidamente entre os moradores, que temem pela segurança de suas casas. Também, pelo desenvolvimento de complicações de saúde, pois há muita fumaça na região.
Tragédia em Itaipu: Incêndio no Morro das Andorinhas
Na tarde da última quarta-feira (11), outro incêndio consumiu parte da vegetação do icônico Morro das Andorinhas, entre as praias de Itaipu e Itacoatiara, um dos cenários naturais mais famosos de Niterói. Ainda nesta quinta-feira, helicópteros do Corpo de Bombeiros prosseguiram no combate às chamas, despejando água para controlar os focos que ainda insistiam em se manter acesos. Apesar da gravidade, as autoridades conseguiram conter a situação antes de maiores danos.
Reação do Governo do Estado
Em resposta à crescente onda de incêndios no estado, o governador Cláudio Castro anunciou, nesta quinta-feira (12), a criação de um gabinete de crise para intensificar o combate às queimadas florestais. Durante a posse do novo secretário de Defesa Civil, coronel Tarciso Antônio de Salles Junior, o governador ressaltou os investimentos de mais de R$ 1 bilhão no Corpo de Bombeiros.
Crescimento Alarmante
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Estado do Rio de Janeiro contabilizou 760 queimadas apenas neste ano, o maior número da última década. Em setembro, já há registro de 55 novos focos. Como resultado, o horizonte das cidades fica tomado por fumaça. Por fim, a qualidade do ar varia entre moderada e ruim, conforme o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
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