Neta furta avô para apostar no Jogo do Tigrinho: R$ 179 mil | Reprodução
Uma jovem de 22 anos foi presa na última quinta-feira (27) em Jussara, no noroeste do Paraná, por suspeita de desviar R$ 179 mil da conta do próprio avô para apostar em jogos online.
Segundo a Polícia Civil, a suspeita realizou diversas transações bancárias com o cartão e a senha do avô entre setembro e outubro de 2023, transferindo grande parte do dinheiro para sua conta pessoal e utilizando-o em apostas no “Fortune Tiger”, também conhecido como “Jogo do Tigrinho”.
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Durante o interrogatório, a jovem negou as acusações e disse que não sabe como o dinheiro foi parar em sua conta. As imagens de câmeras de segurança do banco, no entanto, mostram a suspeita realizando as transações, o que sustentou a prisão preventiva decretada pela justiça.
O “Fortune Tiger” é um jogo virtual que simula um cassino online e promete ganhos rápidos e fáceis. Essa promessa, no entanto, tem atraído muitos golpistas que exploram os jogadores, como no caso da jovem presa em Jussara.
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A 3ª Delegacia do Departamento de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo investiga a participação de organizações criminosas em jogos online desse tipo, com mais de 500 queixas já registradas.
Recentemente, a promoção de jogos de azar online por influenciadores nas redes sociais ganhou notoriedade. Alguns, inclusive menores de idade, são pagos para divulgar esses jogos, o que foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo pelo Instituto Alana, que atua na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
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A Secretaria de Segurança Pública alerta que essa prática pode envolver diversos crimes, como contra o consumidor, a relação de consumo, a economia popular, lavagem de dinheiro e contravenção por promover jogos de azar online.
O vício em jogos online é considerado um transtorno pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e afeta entre 1% e 1,3% da população brasileira. Os sinais de alerta incluem a necessidade de aumentar as apostas, alterações de humor ao tentar parar, falhas em controlar o vício, prejuízos financeiros significativos e dependência de outras fontes de renda para sustentar as apostas.
