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Mulher é assassinada dentro da banheira do Motel New Parks

Mulher é assassinada dentro da banheira do Motel New Parks

Mulher é assassinada dentro da banheira do Motel New Parks | Reprodução

Na noite sombria da última sexta-feira (30), as paredes de um quarto de motel testemunharam gemidos que não eram de prazer, mas sim do macabro som da morte. Uma mulher de 42 anos teve sua vida cruelmente ceifada pela mão de um homem com quem compartilhava a última das desavenças. Seu corpo, usado e abusado pelo homem de maneira perversa, estava numa banheira que devia servir de refúgio relaxante, mas se tornou o túmulo da vítima.

Tudo aconteceu no Motel New Parks, na Estrada Turística do Jaraguá, Zona Norte de São Paulo. Atônitos, funcionários do estabelecimento encontraram seu corpo. Infelizmente, tal tragédia converte a vítima em mais um número  alarmante nas frias estatísticas.

Em contrapartida, a trama sinistra teve desfecho com a prisão do criminoso, pois uma viatura da Polícia Militar que realizava patrulhamento de rotina no local conseguiu capturar o autor da tragédia. Trata-se de um homem de 46 anos.

Mas sua confissão trouxe à tona a motivação sórdida: um desentendimento  entre o casal escalou para tal ato de brutalidade torpe. Como uma fera encurralada, ele admitiu ter cometido o crime. Desferiu um golpe fatal que não apenas tirou uma vida, mas também tingiu de sangue o conceito de humanidade.

O assassino, agora está nas teias da justiça. A perícia examinou o cenário do crime para extrair vestígios da loucura que se apoderou daquele quarto fatídico. O caso teve registro na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da Zona Norte como feminicídio.

Estatística tenebrosa

No estado de São Paulo, 134 mulheres morreram por feminicídio, apenas nos primeiros sete meses deste ano. Um número sinistro, que assombra a vida de outras mulheres em situação de vulnerabilidade perante seus abusadores, assim como impotentes diante de medidas protetivas descumpridas. Locais que embora pareçam ambientes seguros, como casas, restaurantes, motéis, acabam servindo de armadilha à espera das próximas vítimas.

Enfim, quando a linha entre o amor e a morte se torna tão constante e tênue, cabe-nos refletir e indagar: quem será a próxima a cair?

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