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MP entra em investigação sobre falta de água no Leste Fluminense

MP entra em investigação sobre falta de água no Leste Fluminense

Foto: Reprodução

Ministério Público Estadual (MPRJ) e o Governo do Estado do Rio estão realizando, em conjunto, força-tarefa para apurar a paralisação do Sistema Imunana-Laranjal, na semana passada. O objetivo é apurar possíveis crimes ambientais que resultaram na contaminação da água bruta pela substância tolueno.

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Os trabalhos contam também com representantes das secretarias de Estado do Ambiente, de Polícia Civil e de Polícia Militar, além do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Cedae e do Grupo de Apoio Técnico Especializado (Gate) do MPRJ. O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, comentou sobre as investigações.

“O trabalho integrado com o MPRJ é um passo importante que soma à força-tarefa um qualificador. Essa parceria agiliza as respostas à população fluminense. Nossas equipes estão empenhadas na identificação dos responsáveis, que serão punidos exemplarmente. A conversa com os promotores foi muito positiva”, destacou.

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A contaminação por tolueno aconteceu na última quarta-feira (3), suspendendo as operações da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Sistema Imunana-Laranjal, que só foi retomada às 22h42 de sexta-feira. Equipes do Inea já coletaram mais de 170 amostras de água, em mais de 50 pontos dos terrenos às margens do Rio Guapiaçu, onde foi identificado o derramamento do contaminante.

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A investigação policial começou imediatamente após a confirmação da contaminação, em inquérito aberto pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Até o momento, oito representantes de 16 empresas que funcionam na região e que podem ter utilizado tolueno em suas atividades foram ouvidos pelos investigadores, que também cumpriram mandados de busca nas sedes dessas firmas.

Índice zero de tolueno

A manutenção do abastecimento de água para a população de Niterói, São Gonçalo, parte de Maricá, Itaboraí e da Ilha de Paquetá segue como a prioridade do Governo do Estado, que também trabalha intensamente para reduzir a quantidade de poluente na água do manancial. Na ETA Imunana-Laranjal, a água tratada tem índice zero de tolueno.

O coordenador dos trabalhos no Ministério Público, promotor Thiago Veras, destaca que o MPRJ atua no Grupo de Trabalho Temporário da área ambiental junto com promotores da região, Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, Inea, Petrobras e Concessionárias.

“Nossos objetivos neste momento são: evitar novos desabastecimentos, desde que garantida a qualidade da água e chegar à causa da poluição para fins de responsabilização do poluidor em todas as esferas”, pontua o promotor.

Ainda entre as ações que vêm sendo debatidas pelo MPRJ, pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Inea está o alinhamento de estratégias de restauração florestal, reduzindo os impactos de eventos como a contaminação por tolueno e incrementando a segurança da água, visando qualidade e aumento na quantidade do recurso na região.

 

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