Uma comitiva de ministros do governo federal visitará o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (3) para acompanhar de perto a situação das áreas afetadas pelas fortes chuvas que assolam o estado desde segunda-feira (29).
A missão, composta por representantes de diversas pastas, tem como objetivo reforçar o apoio federal às famílias atingidas. Também auxiliar na coordenação dos esforços de resgate e assistência.
Até a manhã desta quarta-feira (01), os temporais já deixaram um saldo trágico no Rio Grande do Sul: 10 pessoas perderam a vida e 21 estão desaparecidas.
► Leia mais notícias sobre Brasil aqui
As inundações causadas pelas chuvas intensas impactaram 104 municípios, desalojando 1.431 pessoas e obrigando outras 1.145 a buscarem abrigo em locais seguros.
O anúncio da visita da comitiva ministerial foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, em suas redes sociais.
Pimenta destacou o compromisso do governo federal em auxiliar o estado neste momento de crise. Assim, reiterando o apoio já prestado às famílias atingidas pelas chuvas no ano passado.
Em conversa telefônica na terça-feira (30), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, discutiram a situação do estado e as medidas necessárias para minimizar os impactos dos temporais.
► Leia mais notícias sobre Brasil aqui
O presidente determinou aos ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Comunicação Social que atuem em conjunto. Para assim, auxiliar o Rio Grande do Sul.
Leite solicitou ao governo federal o envio de helicópteros para auxiliar no resgate de famílias isoladas pelas inundações. As equipes de resgate enfrentam dificuldades para acessar áreas remotas, onde diversas pessoas ainda estão ilhadas em suas casas.
A previsão da Defesa Civil do estado indica que o volume de chuvas deve continuar elevado até a próxima sexta-feira (3). Assim, agravando ainda mais a situação das áreas afetadas. Enfim, as estradas foram bloqueadas, escolas suspenderam aulas e diversos municípios enfrentam problemas no abastecimento de água, energia elétrica e telefonia.