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Maria Eduarda “Penélope”, dada como morta na megaoperação da Penha, reaparece viva

Maria Eduarda “Penélope”, dada como morta na megaoperação da Penha, reaparece viva | Divulgação

A jovem Maria Eduarda, conhecida como “Penélope”, apareceu viva em um vídeo publicado nesta quarta-feira (12), desmentindo os boatos de que teria morrido durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Em um vídeo nas redes sociais, ela afirmou que nunca anunciou sua morte e criticou as publicações que espalharam a informação.

“Eu estou viva, isso tudo foi a internet que criou. Vincularam fotos minhas de uma vida passada, que eu não levo mais, falando que eu tinha morrido”, declarou.

Maria Eduarda também negou o apelido de “Japinha do CV”, que ganhou destaque nas redes após a operação.

“Essa tal de Japinha não sou eu. Meu nome é Maria Eduarda, conhecida como Penélope. Japinha não existe, foi uma coisa que a mídia criou”, disse.

Sem falar diretamente sobre envolvimento com o crime, ela confirmou que as imagens em que aparece com fuzis são reais, mas fazem parte de outro momento da vida.

“Tenho minha história e tem coisas da minha vida que prefiro deixar no passado”, afirmou.

A megaoperação da Penha e do Alemão, realizada em 28 de outubro, é considerada a mais letal da história do país, com 121 mortos, sendo 117 suspeitos e quatro policiais. Na época, uma foto de uma mulher com um tiro no rosto foi atribuída a Maria Eduarda, mas o corpo era de Richard Souza dos Santos, de 21 anos, conhecido como “Prejudicado”.

Mesmo com a repercussão de sua suposta morte, Maria Eduarda não havia se manifestado até esta semana. Perfis atribuídos à mãe e à irmã chegaram a publicar mensagens de luto e pedidos de respeito. Nesta quarta, após o reaparecimento, o perfil oficial de Penélope ultrapassou 20 mil seguidores. As fotos com armas foram apagadas, e ela passou a divulgar jogos de azar.

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