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Manifestantes invadem plenário da Câmara do Rio

Manifestantes Câmara do Rio

Manifestantes invadem plenário da Câmara do Rio contra projeto de lei que altera benefícios dos professores e plano de carreira.

Profissionais da Educação invadiram o plenário da Câmara do Rio de Janeiro na Cinelândia, nesta terça-feira (26), protestando contra um projeto de lei que altera benefícios da categoria. A manifestação interrompeu a sessão, e os vereadores decidiram encerrar os trabalhos após o tumulto.

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Sessão suspensa após invasão do plenário

A manifestação começou por volta das 19h, quando servidores exigiram o arquivamento do projeto de lei complementar do prefeito Eduardo Paes. A proposta modifica o plano de carreira, alterando direitos como férias e licença-prêmio. Cerca de 30 pessoas permaneceram no plenário, enquanto 50 ocupavam as galerias.

Com cartazes e palavras de ordem, como “Servidor na rua, Paes a culpa é sua”, os manifestantes também pediram uma audiência com o prefeito. A Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança no local, mas não houve registro de depredação.

+ LEIA TAMBÉM: Professores entram em greve contra projeto de lei de Eduardo Paes

Protesto termina com acordo para diálogo

Após negociações, os manifestantes deixaram o plenário por volta de 21h20. Um acordo estabeleceu uma reunião entre Carlo Caiado, presidente da Câmara, Átila Nunes, líder do governo, e representantes do Sepe, marcada para quinta-feira (28).

Como parte do entendimento, os manifestantes garantiram que não seriam criminalizados. Além disso, o projeto de lei foi retirado da pauta de votação desta semana.

Greve e mobilização continuam

Desde segunda-feira (25), os profissionais da Educação estão em greve por tempo indeterminado. A categoria exige o arquivamento do Projeto de Lei 186/2024, que amplia a carga horária dos professores, e a revogação da Lei 8666/2024, que estende contratos temporários na rede municipal para até seis anos.

Protesto em frente à Prefeitura teve confronto

Na segunda-feira, cerca de 2 mil servidores realizaram uma manifestação em frente à sede da Prefeitura, na Avenida Presidente Vargas. O protesto terminou com confronto entre manifestantes e policiais, incluindo o uso de bombas. Um professor foi detido por resistência e liberado após depoimento.

Próximos passos e novas mobilizações

Está prevista para sexta-feira (29) uma nova assembleia da categoria. A Prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Educação mantém reuniões com o sindicato e que o calendário letivo segue sem alterações.

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