No coração do poder político brasileiro, um novo protocolo entrou em vigor no Palácio do Planalto: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu proibir a entrada de celulares em seu gabinete. Em uma era digital onde as ameaças à segurança cibernética são cada vez mais sofisticadas, a decisão de Lula reflete um esforço para garantir a proteção não apenas de informações sigilosas, mas também do próprio ambiente de trabalho, longe de distrações externas.
Lula expôs sua visão sobre a questão de maneira clara e direta. Para ele, os celulares não são apenas fontes de distração, mas também representam um risco à segurança, mesmo quando desligados.
“Isso aqui (o celular) não é seguro mesmo quando está desligado. A nossa segurança é não deixar celular entrar aonde não deve entrar”.
A política de comunicação de Lula
A questão dos celulares no gabinete de Lula não é nova. Já em julho do ano anterior, o presidente havia revelado uma prática peculiar para lidar com a tecnologia em seu espaço de trabalho. Os aparelhos móveis são deixados na portaria de seu gabinete, como uma forma de minimizar qualquer risco de espionagem ou uso indevido de informações confidenciais.
“É uma forma de me proteger e de garantir que o meu foco esteja onde deve estar, no trabalho”, explicou Lula na época.
O presidente também revelou um detalhe curioso sobre seus hábitos de comunicação: ele não aceita chamadas durante o horário de almoço, que ocorre às 13h, e também evita conversas após as 21h. A intenção de Lula é clara. Ele deseja preservar momentos de desconexão, longe de interrupções digitais.