Brasileira Juliana Marins é encontrada morta após cair em penhasco na Indonésia | Reprodução
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta após sofrer uma queda de mais de 500 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A confirmação veio da própria família, por meio de uma publicação nas redes sociais, na madrugada desta quarta-feira (25).
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz o comunicado divulgado.
Juliana estava desaparecida desde a última sexta-feira (20), quando escorregou e caiu em uma encosta durante a trilha no vulcão. Desde então, uma megaoperação de resgate foi montada, envolvendo 48 militares, drones e especialistas em escalada, que enfrentaram chuvas, neblina densa e terreno extremamente íngreme.
Como foi o acidente
Juliana fazia a trilha sozinha quando, por volta das 19h, sofreu o acidente. Equipes de resgate localizaram seu corpo em uma área conhecida como Cemara Nunggal, em um penhasco de mais de 500 metros de profundidade. Segundo os socorristas, as condições do terreno tornaram o resgate extremamente complexo.
Na segunda-feira (24), as buscas chegaram a ser suspensas durante a noite devido à pouca visibilidade, ventos fortes e risco de novos acidentes. Drones chegaram a captá-la imóvel na encosta.
O pai da jovem, Manoel Marins, viajou às pressas para a Indonésia na tentativa de acompanhar os trabalhos de resgate.
Quem era Juliana Marins
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Ela já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia, sempre compartilhando registros de aventuras, trilhas e mergulhos nas redes sociais.
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Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, Juliana trabalhou em empresas como Multishow, Canal Off, Mynd e Rio2C. Apaixonada por viagens, fotografia e esporte, também praticava pole dance e participava de corridas de rua.
Resgate desafiador
A operação para retirar o corpo da jovem segue enfrentando os mesmos desafios que impediram seu salvamento em vida: trilhas verticais, chuva, vento e instabilidade no terreno. Ainda não há uma previsão de conclusão dos trabalhos.
Comunicado das autoridades
O Parque Nacional do Monte Rinjani lamentou o ocorrido e afirmou que, apesar de todos os esforços, as condições naturais impediram uma ação mais rápida. As autoridades locais reforçaram que o local onde o acidente aconteceu é extremamente perigoso e requer guias especializados, algo que Juliana não utilizava no momento da queda.
