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Homicídio no Cafubá: polícia aponta mandante

Homicídio no Cafubá: polícia aponta mandante

Foto: Divulgação

Um ano e nove meses após o assassinato do advogado Carlos Daniel Dias André, as autoridades chegaram à conclusão de que o crime foi motivado por uma disputa pelo controle financeiro de uma empresa especializada em churrasco delivery. A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmam que o objetivo do crime era “lavar” o dinheiro obtido em jogos de azar em áreas nobres da cidade.

De acordo com as investigações, no dia do crime, o advogado estava a caminho de uma reunião no Rio de Janeiro com o antigo proprietário da empresa, que se tornou um negócio sólido e movimentou cerca de R$ 20 milhões durante a pandemia. O dono da empresa havia contratado os serviços do advogado em meio a uma crise com o ex-sócio Allan Diego Magalhães Aguiar, conhecido como Allan do Posto e supostamente ligado ao empresário Bernardo Belo Pimente Barboza, um dos principais contraventores do Rio de Janeiro.

A investigação aponta que Bernardo Belo teria ordenado a expulsão do antigo proprietário e passado a utilizar a empresa como forma de dissimular a origem dos lucros provenientes dos jogos ilegais no Rio de Janeiro. O conflito entre o antigo proprietário e Allan do Posto escalou quando o primeiro percebeu que o “sócio” estava deixando de pagar fornecedores, resultando em ameaças e até mesmo na invasão da empresa por homens armados. Diante dessa situação, o antigo proprietário decidiu procurar ajuda do advogado, que, segundo as investigações, o aconselhou a denunciar tudo à polícia.

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Quanto à execução de Carlos Daniel, os responsáveis tomaram todas as precauções para evitar serem identificados. Eles se hospedaram em um hotel da cidade dez dias antes do crime, monitoraram os hábitos da vítima e até instalaram um GPS em seu veículo blindado.

Homicídio no Cafubá: polícia aponta mandante

Foto: Divulgação

A descoberta desse dispositivo e a análise das câmeras de segurança de Niterói, juntamente com informações obtidas por meio de denúncia, foram cruciais para o avanço das investigações e a resolução do caso.

Segundo a polícia, Rodrigo Coutinho Palomé da Silva, identificado como o autor dos disparos, é considerado segurança de Bernardo Belo. Em agosto do ano passado, a Justiça decretou a prisão dele e de Allan do Posto. Bernardo Belo ainda está foragido.

Quem tiver informações sobre a localização de foragidos da justiça, deve  informar ao Disque Denúncia, pelos seguintes canais de atendimento:

Central de atendimento: (021)2253 1177 ou 0300-253-1177

WhatsApp Anonimizado: (021)2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)

Aplicativo: Disque Denúncia RJ

O anonimato é garantido.

 

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