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GAECO investiga milicianos e ex-policiais ligados a miliciano

GAECO investiga milicianos e ex-policiais ligados a miliciano

GAECO investiga milicianos e ex-policiais ligados a miliciano | Divulgação/Gaeco

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou nesta terça-feira (15) uma operação contra dois policiais militares e um ex-policial. O grupo fazia a segurança de Gabriel Maggio, conhecido como Gabriel GD ou Bradock, miliciano com histórico de atuação na Zona Oeste do Rio.

Agentes do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) cumpriram três mandados de busca e apreensão em Coelho Neto, na Zona Norte do Rio, Nilópolis, na Baixada Fluminense, e Itaboraí, na Região Metropolitana. A operação contou com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

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Bradock, líder dos investigados, foi morto em janeiro de 2022, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste. A investigação identificou que os policiais ligados a ele integravam uma narcomilícia com operações criminosas na mesma região.

O GAECO denunciou Marcelino Guardado Marino por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Marino é descrito como “braço direito” de Bradock e teria colaborado ativamente nas ações do grupo.

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Segundo o Ministério Público, a organização de Gabriel GD atuava em diferentes frentes criminosas, incluindo a exploração de jogos de azar e fornecimento de armas de fogo.

O miliciano mantinha ligação com contraventores do jogo do bicho e traficantes, consolidando sua influência por meio de máquinas caça-níqueis espalhadas em comunidades controladas pela facção Comando Vermelho.

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As investigações apontam que Bradock atuava como intermediário entre bicheiros e traficantes, fortalecendo a aliança entre a milícia e o Comando Vermelho. Após sua morte, a 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa determinou o sequestro e alienação antecipada dos bens ligados ao miliciano.

Em uma das operações, foram apreendidos carros de luxo e R$ 44 mil em espécie. A ação judicial visa impedir que a organização se reestruture utilizando esses recursos ilícitos.

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