Léo Ortiz e Rossi salvam classificação do Flamengo pela Libertadores | Adriano Fontes/Flamengo
O Flamengo venceu o Deportivo Táchira por 1 a 0 no Maracanã, garantiu a classificação às oitavas da Libertadores, mas terminou apenas como segundo colocado do grupo C. A vaga veio com drama, gol de zagueiro e defesa salvadora nos acréscimos. A LDU, que bateu o Central Córdoba por 3 a 0 em Quito, ficou com a liderança graças ao saldo de gols.
Apesar de enfrentar o pior time da competição e jogar em casa, o Rubro-Negro encontrou mais tensão do que facilidade. Léo Pereira marcou de cabeça aos 20 do segundo tempo e Rossi salvou no último lance, impedindo o empate.
Com o empate triplo na liderança — 11 pontos para Flamengo, LDU e Córdoba — os equatorianos levaram a melhor: saldo de 4 contra 3 dos cariocas e 0 dos argentinos.
Vaias, ansiedade e apagão criativo
Desde o apito inicial, o Flamengo cercou a área venezuelana. A posse foi rubro-negra, mas o Táchira, mesmo com time misto, empilhou defensores à frente da área. Faltou criatividade para furar o bloqueio. Pedro mal tocou na bola, afogado entre marcadores. Gerson, recuperado de lesão, oscilou. Arrascaeta errou passes demais. Michael foi discreto.
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Allan, outro que voltava de lesão, criou as duas melhores chances da etapa inicial. Ambas de fora da área, ambas defendidas por Camargo. Luiz Araújo teve chance clara, mas parou no goleiro. Quando a LDU abriu o placar no Equador, o Maracanã se calou. E logo depois, as vaias tomaram o estádio ao fim dos 45 minutos.
Reação nervosa, gol salvador e sufoco final
O segundo tempo começou com mudança certeira. Bruno Henrique substituiu Michael e mudou o jogo logo no primeiro minuto. Seu cruzamento encontrou Gerson sozinho, que cabeceou mal. Ainda assim, o Flamengo cresceu. Com movimentação mais fluida, a equipe passou a tabelar e pressionar de forma mais efetiva.
Aos 20 minutos, o alívio veio na bola parada: Luiz Araújo cruzou, Léo Pereira subiu sozinho e mandou para a rede. Classificação assegurada. A esperança era o primeiro lugar, mas a intensidade caiu e os erros voltaram a aparecer.
Nos acréscimos, o Táchira quase estragou tudo. Cano ficou com a sobra dentro da área, mas parou em Rossi. A defesa garantiu a vaga e manteve a tradição rubro-negra viva, mesmo que com um roteiro de tensão em vez de glória.
