Foto: Reprodução – TV Globo
Moradores de Niterói, cidade localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estão indignados com a suspensão repentina do serviço gratuito de transporte de pacientes oferecido pela prefeitura. Sem aviso prévio, os beneficiários do programa chamado Ponto a Ponto, que levava pacientes que necessitam de atendimento especializado para unidades de saúde, foram pegos de surpresa há cerca de dois meses.
A situação chegou a um ponto em que uma família precisou recorrer a medidas extremas para garantir que um de seus membros não ficasse sem a fisioterapia necessária. Desesperados, eles decidiram utilizar uma charrete como meio de transporte. A esposa do paciente conseguiu emprestada a charrete de um vizinho e, assim, garantir que o tratamento não fosse interrompido. Atualmente, este paciente está realizando acupuntura, fisioterapia e outros tratamentos que visam retardar a progressão da síndrome de Parkinson.
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A falta deste transporte especializado está causando grande preocupação na comunidade. Os pacientes que utilizavam o serviço moram a mais de 1 hora de distância das unidades de saúde, o que tornava o Ponto a Ponto essencial para que eles conseguissem receber o tratamento necessário. A interrupção do serviço coloca em risco a saúde e a qualidade de vida dessas pessoas.
Leila Garcia, esposa de um dos pacientes, destaca a importância do tratamento contínuo para seu esposo. Sem esse acompanhamento, ele tende a ficar mais rígido e sua condição se agrava. “Ele não pode parar o tratamento”, ressalta Leila. A situação é tão grave que, em um momento de desespero, Leila chegou a gravar um vídeo onde menciona: “É isso que temos no momento, e é isso que vamos usar”.
