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Fabrício Werdum processa UFC e alega problemas no cérebro

Fabrício Werdum processa UFC e alega problemas no cérebro

Fabrício Werdum processa UFC e alega problemas no cérebro | Reprodução

Fabrício Werdum, ex-campeão peso-pesado do UFC, surpreendeu ao revelar problemas médicos graves decorrentes de sua trajetória nas artes marciais mistas. Entre as complicações relatadas, o atleta citou um cisto cerebral inoperável e sintomas de CTE (encefalopatia traumática crônica). Essas declarações surgem em meio a um processo judicial movido por ex-lutadores contra o UFC.

Nas últimas semanas, 57 lutadores declararam apoio ao acordo oferecido pelo UFC no “caso Le”, que envolve atletas entre 2010 e 2017. Paralelamente, outros 51 atletas tentam barrar a ação para evitar um julgamento, apresentando preocupações financeiras e de saúde.

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Durante o processo, Werdum relatou o impacto de múltiplas concussões sofridas enquanto competia. “Acredito ter desenvolvido TCE e CTE, com sintomas como irritabilidade, ansiedade e perda de memória”, declarou o ex-campeão. Ele também revelou monitorar um cisto central no cérebro por meio de exames periódicos.

“Até agora, não há tratamento para CTE, e a cirurgia para remover o cisto é impossível”, acrescentou.

O atleta destacou que o acordo proposto pelo UFC poderia transformar sua situação e de outros veteranos.

“Esse valor mudaria a vida da minha família e nos permitiria concluir a construção de nossa casa no Brasil”, afirmou Werdum.

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A oferta mais recente do UFC soma aproximadamente US$ 375 milhões (cerca de R$ 2 bilhões). Em uma proposta anterior, a organização ofereceu US$ 335 milhões para resolver o “caso Le” e o “caso Johnson”, relacionado a lutas entre 2017 e 2023. No entanto, o juiz Richard Boulware recusou a proposta e agendou a próxima audiência para 3 de fevereiro de 2025.

Assim como Werdum, Wanderlei Silva, outro ícone das artes marciais, também relatou lesões cerebrais e manifestou apoio ao acordo proposto pelo UFC. Silva reforçou a necessidade de concluir o processo rapidamente para garantir assistência financeira e médica aos lutadores.

Os atletas temem que a disputa judicial se arraste por anos, com possíveis desdobramentos que complicariam ainda mais o acesso a indenizações. Caso o julgamento ocorra, não há garantia de que os valores propostos inicialmente pelo UFC sejam mantidos.

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