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Ex-PM condenado por matar Juíza Patrícia Acioli vai trabalhar em loja

O ex-policial militar Cláudio Luiz de Oliveira, condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, obteve autorização judicial para trabalhar. Ele está cumprindo pena em prisão domiciliar, mas a Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) autorizou que ele trabalhe como assistente administrativo numa loja, em Niterói. Função bem diferente do posto de tenente-coronel, que ele tinha na Polícia Militar

Dessa forma, ele poderá ir à empresa de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, e aos sábados, das 7h às 13h. Porém, durante o expediente, o ex-coronel só poderá se ausentar por 15 minutos para refeição, mediante controle de ponto. Mas a decisão da Justiça flexibiliza em duas horas sua saída e retorno para casa.

Trajetória na prisão

Oliveira progrediu para o regime semiaberto em maio de 2022.  Entretanto, em novembro do mesmo ano, recebeu autorização para cumprir pena em casa. Apesar da expulsão da PM decretada pelo TJRJ em 2019, ele continuou nos quadros da corporação, recebendo salário de R$ 10 mil até maio de 2023, quando foi demitido pelo governador Cláudio Castro.

Benefício

O ex-coronel obteve o benefício após cumprir cerca de 13 anos de sua pena de 34 anos e seis meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e associação criminosa por ser o mandante da morte de Acioli.

Crime brutal

A execução da magistrada aconteceu em 12 de agosto de 2011. Na ocasião, ela chegava em casa, no bairro de Piratininga, também em Niterói. Mas sequer chegou a entrar em sua residência, pois terminou executada, em seu portão, com 21 tiros.

Ela atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde havia determinado a prisão de cerca de 60 policiais.  ligados a milícias e grupos de extermínio, gerando insatisfação entre os criminosos.

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