O crescimento de matrículas em cursos de ensino superior a distância (EAD) desacelerou pela primeira vez em três anos, segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil, do Instituto Semesp. Já as matrículas no ensino superior presencial também desaceleraram a queda, mas ainda não crescem.
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Os especialistas acreditam que a desaceleração no EAD pode estar relacionada ao fim da pandemia, quando muitos alunos buscaram essa modalidade por praticidade e segurança.
Além disso, a modalidade ainda enfrenta críticas quanto à qualidade, com o Conselho Nacional da Educação (CNE) exigindo 50% das aulas presenciais em cursos de formação de professores.
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No presencial, a queda menos acentuada pode ser explicada pela retomada gradual das atividades presenciais nas escolas, diminuindo a necessidade de EAD.
Os dados sugerem que o EAD pode estar se estabilizando, enquanto o presencial ainda busca se recuperar. O total de alunos no ensino superior ainda está abaixo da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), com apenas 20% dos jovens entre 18 e 24 anos matriculados.
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Especialistas defendem a ampliação do acesso à educação superior pública e gratuita, além de investimentos em programas de financiamento como ProUni e Fies. Combater a evasão no ensino médio também é fundamental para aumentar o número de potenciais ingressantes na graduação.