Congresso Global sobre Autismo discute inclusão e cuidado em Niterói

Congresso Global sobre Autismo discute inclusão e cuidado em Niterói | Divulgação/Luciana Carneiro/Prefeitura de Niterói

Com a missão de repensar o presente e projetar o futuro das políticas públicas voltadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Congresso Global sobre Autismo desembarca em Niterói nos dias 12 e 13 de junho. O encontro ocorre no Caminho Niemeyer, reunindo mais de 100 especialistas nacionais e internacionais para dois dias de trocas, oficinas e reflexões profundas.

O foco é claro: integrar setores diversos para fortalecer diagnóstico precoce, tratamento eficaz, acolhimento humanizado e inclusão real. Enquanto isso, mais de sete mil pessoas acompanharão o evento pela internet, ampliando o alcance das discussões.

A programação mistura conferências, oficinas, rodas de conversa e apresentação de iniciativas que já dão certo. As ideias circulam entre especialistas em saúde, educação, tecnologia, gestão pública e sociedade civil organizada. Tudo validado por uma comissão científica que selecionou criteriosamente os participantes.

Juliana Benício, secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia de Niterói, explica que a cidade lidera a organização científica do congresso como parte do compromisso com a produção de conhecimento que transforma.

“A Prefeitura está à frente da organização científica deste congresso porque acreditamos no potencial transformador da produção de conhecimento. A ciência desenvolvida em Niterói tem muito a contribuir para ampliar os espaços seguros de debate e atuação sobre o autismo”, destaca Juliana Benício, secretária municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia.

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O evento chega num momento sensível. Crescem os diagnósticos de TEA, e falta rapidez para que as políticas acompanhem a demanda. O professor Riezo Almeida, do IFRJ, que coordena o congresso, resume:

“A integração entre ciência, gestão pública, educação e cuidado afetivo é o que torna este congresso uma iniciativa transformadora. A troca de experiências entre países, cidades e comunidades é fundamental para avançarmos”, afirma o professor Riezo Almeida, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), coordenador geral do evento.

Para quem participar presencialmente, o “Espaço Azul” promete ser um respiro: ambiente sensorial e interativo dedicado às pessoas autistas e suas famílias. A curadoria é do Instituto Oceano Azul, que também idealizou o evento ao lado de outros parceiros.