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Caravana Mulheres pelo Brasil dá a largada em Niterói

Caravana Mulheres pelo Brasil dá a largada em Niterói | Michele Gomes/Divulgação

Caravana Mulheres pelo Brasil dá a largada em Niterói | Michele Gomes/Divulgação

A “Caravana Mulheres pelo Brasil – Por um país com equidade e mais mulheres na política” escolheu Niterói para dar início à sua jornada pelo Brasil. Com auditório lotado na UFF – Gragoatá, diversas mulheres com atuação destacada na políticas se reuniram com o objetivo de fortalecer a participação feminina na política e nos espaços de decisão. O encontro aconteceu na quinta-feira (23), com realização de militantes políticas do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

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Debatendo a sub-representação

A conversa com o tema “Virando a Mesa do Poder: Eleger mulheres progressistas para a construção de cidades mais humanas”, colocou em discussão os métodos e estratégias para, acima de tudo, aumentar a presença de mulheres em cargos de decisão.

Jandira Feghali, deputada federal (PCdoB/RJ) lembrou que teve início a tramitação de projetos, na Câmara dos Deputados, para estabelecer uma aposentadoria para as mães.

Jô Morais do Fórum Nacional Permanente sobre a Emancipação das Mulheres, falou sobre a transformação social a partir da atuação das mulheres do mesmo modo que a caravana estimula debates necessários.

Nesse sentido, a ativista e suplente de vereadora em Niterói, Walkíria Nictheroy (PCdoB), destacou a necessidade de políticas públicas voltadas para a equidade e garantia de direitos.

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Desigualdade de gênero em foco

Sobre o tema, a deputada Jandira Feghali destacou a necessidade de políticas que, sobretudo, reconheçam e apoiem as mulheres:

Existe uma opressão de gênero histórica, cultural e econômica estabelecida, inclusive na divisão do trabalho, onde a mulher não é reconhecida e nem valorizada profissionalmente. A economia do cuidado, por exemplo, recai sobre as mulheres. Elas que cuidam dos filhos, do marido, do tio, do pai, do parente, da pessoa com deficiência. Quem leva para o posto de saúde e faz tudo isso? A mulher. Mas, se a gente pergunta quem cuida dela, não tem resposta, e esse cuidado é invisibilizado enquanto trabalho”, ponderou a Jandira.

Falta de representatividade nas instituições

Em Niterói, temos uma cidade que tem sua maioria formada por mulheres (54,19%), diante de 45,81% de homens. Mas, na representatividade política da cidade, na Câmara de Vereadores, por exemplo, apenas 1 das 21 cadeiras é ocupada por uma mulher. Essa desigualdade precisa ser combatida para que possamos avançar com as políticas de promoção de igualdade, antirracista e de proteção às mulheres”, frisou.

Mobilização pela mudança

Para Jô Moraes, a Caravana se trata de um símbolo da luta das mulheres:

Essa Caravana tem o sentido de levantarmos nossas bandeiras. Simbolicamente, unidas, estamos acenando para toda a sociedade, mandando uma mensagem de que vamos conquistar esses espaços e garantir nossos direitos. Precisamos de mais mulheres no poder e virando a mesa. Este é o grande aprendizado e desafio para todas nós”,

O evento também foi prestigiado por outras diversas lideranças e militantes políticas do PCdoB. Por exemplo, Natália Cindra, presidente do Partido Comunista do Brasil de Niterói; Enfermeira Rejane, ex-Deputada Estadual PCdoB-RJ, Daniel Iliescu, presidente do PCdoB-RJ e Kátia Branco, Secretária de Mulheres PCdoB-RJ.

Por fim, a Caravana segue para outras cidades, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco.

 

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