Câmara Juvenil do Rio empossa vereadores mirins | Divulgação
A Câmara Juvenil do Rio realizou, na última sexta-feira (11), a cerimônia de posse dos 51 vereadores mirins eleitos para a 3ª Legislatura. A solenidade, conduzida pelo presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, vereador Carlo Caiado (PSD), ocorreu no Palácio Pedro Ernesto, sede oficial do Legislativo carioca.
Entre os empossados, estão 31 meninas e 20 meninos, todos alunos da rede pública municipal. Os jovens foram escolhidos por meio de eleições organizadas pelas Coordenadorias Regionais de Educação (CRE). Cada estudante representa uma das regiões administrativas da cidade, com a missão de propor soluções para transformar as comunidades onde vivem.
Formação cívica e atuação legislativa
Durante o mandato, que vai até dezembro, os estudantes participarão de encontros presenciais mensais na Câmara e de atividades virtuais. As aulas online abrangem conteúdos sobre o funcionamento do Legislativo e os deveres de um parlamentar. O objetivo é apresentar a esses jovens o papel da Câmara e as funções de seus representantes.
Os encontros incluem temas como direitos fundamentais, técnica legislativa, competências municipais e estrutura das Comissões Permanentes. Eles também vivenciam o funcionamento da Mesa Diretora, ampliando o conhecimento sobre o cotidiano político da cidade.
Propostas mirins com potencial legislativo
Ao final do ano, os projetos desenvolvidos pelos vereadores mirins serão encaminhados à Câmara Municipal como sugestões formais. Caso aprovados, eles poderão ser transformados em leis municipais. Essa dinâmica estimula o engajamento cívico e amplia o diálogo entre juventude e poder público.
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Na cerimônia, os jovens receberam a revista “Carioquinha”, publicação oficial da Casa voltada ao público infantojuvenil. Com linguagem acessível e passatempos educativos, o material explica o papel do Legislativo carioca de forma lúdica.
Representatividade e expectativas
Entre os estreantes, o estudante Davy Batista, da escola Alcide de Gasperi, em Higienópolis, anunciou a intenção de valorizar a cultura nacional dentro das unidades escolares. Segundo ele, iniciativas nesse sentido podem promover maior integração e identidade cultural entre os alunos.
“O Brasil é um país muito diverso, mas muitos alunos não sabem de onde vieram, como se originou o nosso país. Por isso, quero criar leis para representar tudo que nós passamos e vivemos”, prometeu.
Já Maria Clara Andrade, da Escola Geo Dr. Sócrates, em Guaratiba, expressou a expectativa de fortalecer os laços entre escola e comunidade. Para ela, essa aproximação pode gerar impactos positivos na vida dos moradores locais.
“Minhas propostas vão focar em ações para recuperar o meio ambiente, promovendo atividades no âmbito escolar que possam atrair os moradores de forma a criar mutirões para limpar as encostas e os rios”, defendeu.
